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PAINT & PINTURA
Novembro 2009
47
Mercado
A evolução e os avanços dos úl-
timos cinco anos no mercado de
resinas alquídicas foram extraor-
dinárias, com o desenvolvimento
de produtos complementares
para o mercado, bem como com
o uso de matérias-primas reci-
cláveis na fabricação de resinas.
“Soma-se a ese fato o tradicional
uso de matérias-primas de fontes
renováveis, característica funda-
mental das resinas alquídicas. Isso
gera uma plataforma sustentável
exclusiva das resinas alquídicas,
além disso, houve a eliminação
de componentes nocivos, como
os metais pesados, trazendo
maior proteção ao ambiente e aos
usuários. Comercialmente, esses
avanços não acarretaram em
aumento de custos aos fabrican-
tes de tintas. Temos participado
cada vez mais proximamente nos
desenvolvimentos de nossos clien-
tes. É uma abordagem bastante
difundida no setor automotivo,
onde os parceiros atuam em novos
projetos, demandando da Reich-
hold constante investimento em
inovação tecnológica e suporte
técnico”, conta Carrascosa, da
Reichhold.
O gerente de desenvolvimento da
Reichhold ainda fala sobre as suas
expectativas de crescimento desse
mercado. “Em 2009, em virtude da
crise econômica global anuncia-
da, verificamos níveis estáveis de
venda. Já em 2010, novos desen-
volvimentos, incentivos à constru-
ção civil, que poderão se conso-
lidar, e a retomada de projetos
do setor imobiliário alimentam
uma perspectiva de retomada de
crescimento no volume de vendas.
Flávio Jaconis, gerente de
negócios da Iguatu – divisão
de resinas da AkzoNobel
Luis Machado,
coordenador de
marketing da
D’Altomare
Verifica-se também uma tendên-
cia dos fabricantes de tintas a
concentrarem seus esforços em
distribuição e marketing, contan-
do cada vez mais com os fabrican-
tes de resinas nos custos inerentes
à pesquisa e desenvolvimento de
inovações”, revela Carrascosa.
Na opinião de Machado, da
D’Altomare, muitas vezes a
impressão que se tem é de que
este mercado se tornou maduro
o suficiente em termos de tecno-
logia durante um determinado
período, com alguma tendência à
comoditização para as aplicações
mais comuns no mercado brasilei-
ro. “Porém, principalmente para
companhias que produzem para
o mercado externo ou multina-
cionais, ainda há possibilidades
para o desenvolvimento de resinas
alquídicas com novas tecnologias
e diferenciação. Acredito que o ce-
nário de crescimento deste merca-
do dependerá de diversos fatores,
como por exemplo da concretiza-
ção de expectativas mais otimistas
para o mercado de tintas indus-
triais, imobiliárias e moveleiras
para 2010, além da velocidade
com a qual seguirá ocorrendo a
substituição das resinas alquídicas
por poliéster saturado em algu-
mas aplicações”, conta.
Em contrapartida, Souza, da
Galstaff, afirma que, infelizmente,
não tem visto grandes alterações
significantes com relação ao mer-
cado de resinas alquídicas, “com
exceção da Galstaff Multiresine,
que apresenta uma diversificação
muito grande em relação ao mer-
cado brasileiro, que está habitual-
mente acostumado com algumas
resinas bem convencionais”.