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20
Jan/Fev 2010
PAINT & PINTURA
média. Por isso, o potencial
de crescimento do mercado
é bastante alto.
A automatização para as
fábricas de tintas é uma
realidade e o futuro. A oti-
mização e rastreabilidade
dos processos são aliados
importantes da redução
de custos e controle de
qualidade cada vez mais
importante num mercado
competitivo como é o setor
de tintas. “Este mercado é
competitivo, portanto aca-
ba exigindo os sistemas tin-
tométricos, além de contri-
buir para o aperfeiçoamen-
to do mesmo. Podemos destacar
um crescimento de 40% do ano de
2007 para 2008 e a manutenção
do resultado de 2008 em 2009”,
revela Ricardo Lovetro, diretor
América Latina da Inkmaker.
Avanços tecnológicos
Para Gondelman, da MAST, as
tendências dos sistemas tinto-
métricos nas indústrias de tintas
têm se consolidado há anos no
que se refere à automatização
dos processos produtivos relativos
às cores produzidas “in plant”.
“É requerida grande velocidade
de produção, alta precisão nas
dosagens (sejam elas gravimétri-
cas ou volumétricas) e integração
completa aos sistemas de gestão/
administração de planta (softwa-
res de gerenciamento e controle de
estoque, matérias-primas, produ-
ção, despacho). Eis onde a HERO
Europa mais investiu nos últimos
anos, além do desenvolvimento de
novos elementos e materiais mais
adequados a estas prestações par-
ticulares de alta capacidade, nas
bombas, válvulas e placas eletrô-
nicas”, conta.
Já para o ponto de venda, Gon-
delman, afirma que os avanços
tecnológicos mais recentes nos
equipamentos tintométricos são
precisamente aqueles que garan-
tem altíssima precisão a um custo
razoável. “Essa necessidade foi
corretamente interpretada pela
nossa bomba de cavidade progres-
siva BCP (patente HERO), de dosa-
gem contínua, livre de pulsação,
baixa pressão hidráulica, baixo
desgaste das peças, fluxo reversí-
vel, confiável, precisa, sem neces-
sidade de válvulas de controle e
apta para dosagem de produtos
complexos, como pigmentos metá-
licos e perolizados. Esta tecnologia
que até ontem era exclusiva das
custosas máquinas de laborató-
rio, está agora à disposição de
qualquer usuário final, sem pagar
mais por isso”, informa o gerente
técnico da MAST.
Viola, da Fillon Technologies, des-
taca que com a entrada das tintas
base água as empresas tiveram
que se reciclar e investir em seus
negócios para se adaptarem à
legislação vigente e contribuir
para o ambiente. “Esse reflexo está
trazendo para o Brasil essa cons-
cientização. Portanto, com esse
objetivo a Fillon, responsável por
90% dos sistemas tintométricos
instalados no Brasil destinados à
repintura automotiva, disponibi-
lizou no País o sistema Aquastore,
para utilização nas tintas base
água e que já é utilizado por di-
versos fabricantes de tintas.”
Nos últimos anos, os maiores
avanços apresentados pela CPS
Color, que possui sistemas tinto-
métricos para o ponto de venda e
também para o setor industrial,
foram os lançamentos de coloran-
tes mais concentrados e ecologi-
camente corretos, além de equipa-
Silvio Mendes,
executivo de vendas
na América Latina da
Inkmaker
Ricardo Lovetro,
diretor na América
Latina da Inkmaker