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PAINT & PINTURA
Março 2010
73
Reaquecimento da economia global, questões sociais e de comportamento são
fatores que impactam diretamente a nova escolha da cor dos carros.
representa segurança, enquanto
o vermelho brilhante é a cor da
paixão”, ressalta Kayte.
Os especialistas da DuPont acom-
panham e relatam as preferências
de cores automotivas dos consu-
midores há 56 anos, por meio do
DuPont Global Automotive Color
Popularity Report, publicado
anualmente nos meses de dezem-
bro. O relatório inclui preferên-
cias de cor para todas as regiões
e determinados países do mundo.
Os dados são baseados em infor-
mações de fabricantes de veículos,
licenciamento de carros, dados de
vendas de tinta e métodos analíti-
cos da própria DuPont. A DuPont
é fabricante de revestimentos
para carros novos do mundo bem
como para o setor de repintura.
A companhia fornece revestimen-
tos de pintura para os principais
fabricantes de automóveis global-
mente.
Todos os anos, os pesquisadores
da DuPont desenvolvem eventos
personalizados para apresentar
aos fabricantes de carros o mix
de cores novas que acreditam
que terão mais apelo junto aos
consumidores. Por conta das
incertezas impostas pela recessão
global, essa equipe consultou dois
especialistas para colher opiniões
a respeito de poten-
ciais fatores psico-
lógicos e antropoló-
gicos que poderiam
afetar as tendências
sobre a preferência
de cores.
“Não planejamos
mudar a maneira
como compilamos e
reportamos nossos
dados anuais sobre
cores automotivas.
Porém, por conta do cenário en-
frentado globalmente, decidimos
avaliar de modo mais profundo
algumas das influências qualita-
tivas que podem afetar a prefe-
rência de cores dos consumidores”,
afirma Antonio Carlos Oliveira,
diretor da Divisão Automotiva da
DuPont na América Latina. “É pos-
sível que os sentimentos das pes-
soas e os fatores sociais possam
influenciar significativamente na
escolha da cor.”
Cultura e sociedade
influenciam na escolha das
cores
A DuPont entrou em contato com
Peter Weil, professor associado de
antropologia cultural da Univer-
sidade de Delaware, para conhe-
cer sua visão sobre as influências
culturais e sociais na preferência
de cores. Weil passou décadas
fazendo estudos interculturais da
arte em várias regiões geográfi-
cas, especialmente na África.
“Sabemos que somente nos últi-
mos 35 anos todos os seres huma-
nos processam biologicamente as
cores da mesma maneira”, afirma
Weil, que se dedica a uma espe-
cialidade da antropologia cultural
– estudo dos povos, suas crenças,
práticas, valores, ideias, tecnolo-
gias, economia, entre outros fato-
res – conhecida por “antropologia
Kayte
Gajdos,
psicóloga