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Jan/Fev 2011
PAINT & PINTURA
de novos pigmentos, oriundos
de nanotecnologia (novos color
index), e deverá apresentá-las ao
mercado no primeiro trimestre de
2011. São cores interessantes, de
altíssima solidez a intempéries e à
luz. Além disso, a tendência mun-
dial por produtos ecologicamente
corretos impacta diretamente o
segmento de dispersões pigmentá-
rias, visto que vários componentes
largamente utilizados já estão
banidos nos principais mercados
consumidores e, no Brasil, essa
necessidade começa a se fazer
presente. A Forscher já oferece
seus produtos com formulações
ecologicamente corretas, desde os
dispersantes até os bactericidas.”
Agostini, da Proquitec, enfatiza
que as inovações no mercado vêm
acompanhando as tendências de
produtos ecologicamente corretos,
livres de compostos nocivos e tam-
bém o uso de pigmentos com alta
estabilidade, resistência e per-
formance em suas composições.
“As dispersões pigmentárias estão
cada vez mais flexíveis no contexto
de aplicações, onde o cliente tem
mais opções de produtos e tam-
bém produtos adequados ao seu
processo. A tendência realmente
é de adequar os produtos a este
conceito mundial de redução de
componentes nocivos ou tóxicos
nas composições das tintas, pig-
mentos, auxiliares e na própria
dispersão pigmentária. No Brasil,
essa tendência já é uma realidade
há alguns anos. As adequações
vêm acontecendo e de forma bem
consistente, até mesmo por soli-
citação do mercado consumidor
final, que está mais conscientiza-
do sobre esta questão.”
A Proquitec, como indústria quí-
mica, sempre se preocupou com
a questão ambiental, não só na
linha de dispersões, mas em todos
os produtos fabricados, aten-
tando para as matérias-primas
empregadas em seus produtos e
no tratamento do efluente gerado
na produção. “Não descartamos
nenhum efluente no meio ambien-
te, sendo 100% de nossos resíduos
tratados. Empregamos programas
de conscientização junto à comu-
nidade local onde está instalado o
parque fabril da companhia, nas
ações internas de conscientização
com novos colaboradores e, assim,
a conscientização destes conceitos
é levada além das instalações da
companhia”, ressalta Agostini, da
Proquitec.
A Sintequímica hoje fabrica dis-
persões pigmentárias utilizando
diversos métodos de moagem e
não somente a moagem física
por moinhos. “Isso faz com que
nossos produtos hoje sejam 100%
dispersos. Quando se usa apenas
os moinhos convencionais, um
máximo de 95% de dispersão pode
ser atingido. Nossos produtos
atuais se encontram em excelência
de estabilidade e de concentração
de cor nunca vista antes. Outra
inovação importante é que, desde
este ano, todos os nossos produ-
tos são APEO free e não possuem
solventes minerais inflamáveis.
Quanto à gama de cores, o grande
foco está nos lançamentos de mais
cores da linha de alta performan-
ce, que garantem altíssima solidez
à luz”, destaca Macedo, da Sinte-
química.
A Sintequímica aderiu à tendência
mundial de produtos ambiental-
mente corretos. A sustentabilidade
foi o foco de seus projetos em 2010
e será ainda mais intensificada
em 2011. “Hoje, nosso consumo de
água e de energia elétrica atingiu
os níveis mais baixos de nossa
história e superou todos as metas
que tínhamos para alcançar. Para
se ter uma ideia, o consumo de
energia elétrica, que era de 0,55
MWh/t em 2004, em 2010 atingiu
o valor de 0,35 MWh/t, devido ao
investimento pesado em novas
tecnologias, que fez com que o
tempo de moagem seja muito mais
rápido. O consumo de água caiu
de 3 m³/mês em 2006 para 1,15
m³/mês. Hoje, em nossa empresa,
existe um moinho por tonalidade
e não se faz mais limpeza de moi-
nhos quando se muda o lote. Além
disso, toda a água usada em nosso
processo produtivo é reaproveita-
da. Para 2011, temos metas ainda
mais ambiciosas e vamos redu-
zir em 70% o lodo da estação de
tratamento de efluentes. Tudo isto
está em linha com nosso projeto
de sustentabilidade e também
com a certificação da ISO 14001,
Alessandra Koda Alves, gerente
de qualidade e desenvolvimento
da TrípliceCor