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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2011
43
Ceará, a resposta veio rapidamen-
te. A empresa começou com três
representantes e três vendedores
e hoje já temos sete vendedores e
quatro representantes trabalhan-
do na capital (Fortaleza), porque
não estávamos dando conta para
atender. Já estamos também
atendendo o Norte e parte do
Sudeste (Minas Gerais). Pretende-
mos vender em torno de 8 milhões
de litros de tinta/mês. Desses, 42%
se referem a tintas econômicas e
standard, e o restante, a texturas
e massas.”
O projeto da Hipercor teve um
investimento de R$ 22,5 milhões.
A fábrica produz tintas pó, base
água e base solvente e está loca-
lizada em Acarape, a 54 quilôme-
tros de Fortaleza e muito próxima
do pólo industrial de Maracanaú,
posição estratégica para o abaste-
cimento do sul do Nordeste. Outro
fator de peso para essa localiza-
ção é que uma das matérias-pri-
mas principais, advinda da mina
de calcário dolomítico, também é
produzida lá.
Pulverização
O forte aumento da demanda no
consumo de tintas proporcionou
também às empresas de pequeno
e médio porte se estabeleceram
no mercado, ocupando uma fatia
razoável desse bolo e trabalhan-
do suas marcas de forma mais
acentuada.
A Fortex, por exemplo, depois de
se mudar para instalações mais
modernas, reformulou todas as
embalagens de seus produtos e
investiu R$ 1,5 milhão em novos
equipamentos e em caminhões
para dobrar a sua capacidade de
produção de texturas, além de
introduzir a linha de esmalte sin-
tético, na expectativa de crescer
50% até 2013. De acordo com seu
diretor administrativo, Stanger
Eler, a empresa, que fechou o ano
de 2010 com 25% de crescimento,
aumentou suas vendas em 22%
nos anos anteriores. “Para este
ano, vamos investir na automa-
ção de envase e pretendemos ser a
primeira indústria de tintas a uti-
lizar o sistema slurry na formula-
ção dos nossos produtos”, avisa.
Também em novo endereço
desde 2007, a Norlux aumentou
suas instalações para suportar
a produção e estoque de tintas
látex e hidrossolúvel. “Queremos
também melhorar nossa logística
com entregas mais rápidas para
o Ceará, além de atender também
os Estados do Piauí, Paraíba e
Pernambuco”, destaca sua gerente
financeira, Carolina Ellery.
Aproveitando a sinergia de outras
atividades, como a fabricação de
envasadoras, dispersores e tachos
de manutenção, há seis anos a
Cores do Brasil montou uma linha
de produção de tintas imobiliárias
para atender construto-
ras da Grande Fortaleza
e, com o sucesso do negó-
cio, entrou com vendas no
varejo há um ano. “Estamos
saindo de uma área de mil
para 13 mil metros, pois
estamos crescendo 100% ao
ano”, justifica seu diretor,
Roney Albuquerque.
Seguindo a mesma linha de
raciocínio, depois de déca-
das atendendo ao mercado
consumidor com um a rede lojas
de tintas (três em Fortaleza e seis
no interior do Ceará), a Lafaiete
Tintas lançou no mercado sua
marca própria, Color Mil, de
tintas base água (látex acrílico,
texturas e vernizes). “Sentimos que
podíamos entrar nesse mercado,
pois como as fábricas estavam
atendendo diretamente as cons-
trutoras, que também eram nos-
sos clientes, passamos a fabricar
nossa marca própria e atender no
atacado e no varejo”, explica seu
diretor, Lafaiete Filho. Disputando
mercado com as marcas locais, a
Color Mil, que hoje está instalada
em uma área de mil metros (500
metros quadrados de área cons-
truída), vai aumentar sua fábrica
para um local de 20 mil metros
quadrados, sendo 3 mil metros
Stanger Eler, diretor da Fortex
Roney Albuquerque diretor
da cores do Brasil