Page 42 - 152

This is a SEO version of 152. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »
www.paintshow.com.br
42
Jan/Fev 2011
PAINT & PINTURA
o Norte e Nordeste e está partin-
do agora para outros mercados,
como Minas Gerais e Tocantins.
Planejando aumentar sua capaci-
dade em 150%, a Fortcolor, indús-
tria ligada ao maior revendedor
de tintas do Ceará, a Fortaleza
Tintas, está com a capacidade no
limite – hoje de 2,04 milhões de
litros/mês – e tem um projeto novo
a ser implementado em um espaço
de cinco hectares onde serão
investidos R$ 5 milhões, chegando
a uma capacidade de 5 milhões de
litros/mês. “Se tivéssemos espaço
para produzir aqui na fábrica,
hoje teríamos condições de comer-
cializar 2,5 milhões de litros por
mês”, garante Ailton Rino Grande,
gerente geral da Fortcolor e dire-
tor do SindQuímica Ceará, órgão
ligado à Federação das Indústrias
do Ceará (FIEC).
“Hoje temos consciência de que o
desenvolvimento chegou defini-
tivamente em toda a região, sem
nenhum risco de retrocesso ou
paralisia. Estima-se investimentos
superiores a R$ 300 bilhões para
os próximos dez anos”, comemora
Grando.
A Fortcolor trabalha com pro-
dutos dedicados a um público de
poder aquisitivo mais alto (li-
nhas premium e standard, tendo
entrado há dois anos com a linha
econômica, devido a sua alta
demanda) na linha imobiliária e é
pioneira em tintas industriais (PU
e epóxi) no Nordeste. No final de
2010, a empresa investiu também
R$ 200 mil em equipamentos de
laboratório e de produção.
Novas oportunidades
Atento para os bons resultados
do setor, o Grupo Edson Queiroz,
que já trabalha no segmento de
tintas hidrossolúveis há 30 anos
e que detém várias empresas,
também resolveu investir. Com a
visualização do crescente mercado
da construção civil, impulsionado
também pelos incentivos do go-
verno e com a mudança de perfil
da população subindo das classes
D e E para a classe C, o grupo
percebeu um grande potencial
para entrar nesse mercado,
decidindo-se por investir nesse
setor de uma forma mais orde-
nada.
O grupo contratou, em 2008,
uma empresa de consultoria
que fez uma pesquisa de mer-
cado e começou a montar um
projeto que foi implementado
ao longo de 2009. Apesar da
experiência em tintas hidros-
solúveis, explica seu gerente
de tintas, Halloay Scaramal, o
projeto foi minucioso e abran-
geu desde a terraplenagem até
a construção de uma fábrica
nova, atendendo aos novos e rígi-
dos conceitos ambientais e sociais.
“O projeto da Hipercor foi con-
cluído no final de 2009, quando
efetivamente a empresa entrou
para o mercado, contando com
pessoas com larga experiência nas
áreas técnica e comercial”, ressal-
ta Scaramal. “Respeitando uma
política do Grupo Edson Queiroz,
onde não se entra em um segmen-
to de mercado para ser mais um
player e sim para se estar entre
os dez líderes de mercado, fomos
buscar o que há de mais moderno
em tecnologia, implementando
todos os processos. A Hipercor
já nasceu grande, normatizada”,
complementa o gerente comercial,
Joelson Alencar.
Para ele, pertencer a um dos
maiores conglomerados do País
já facilita em vários aspectos.
“Algumas pessoas acham que estar
entre os dez maiores em cinco
anos é um absurdo, só que nós
detemos um dos maiores grupos
de comunicação do Nordeste,
que é o grupo Verdes Mares. No
Luiz Carlos Vasconcelos (gernte administrativo), Josafá Rebouças (químico
responsável), Joelson Alencar (gerente comercial) e Halloay Scaramal
(gerente de tintas), todos da Hipercor
Carolina Ellery, gerente financeira da Norlux