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24
Abril 2011
PAINT & PINTURA
jas de molibdatos
são produzidos no
Brasil pela Cleomar
Química e a entrega é feita no
máximo em cinco dias no cliente,
e como uma grande quantidade
dos pigmentos orgânicos é impor-
tada, ocorrem atrasos no embar-
que, gerando atrasos aos clientes”,
lembra.
Ainda para Moraes, da Cleomar
Química, são diversas as vanta-
gens de utilização do pigmento
inorgânico em relação ao pigmen-
to orgânico. “Primeiro o tempo de
moagem de um pigmento inorgâ-
nico é muito menor. Basta apenas
um dispersor cowles para fazer
a tinta, e o investimento é bem
menor, e para moer um pigmento
orgânico é preciso mais de uma
passada pelo moinho. O custo de
manutenção de um dis-
persor tipo cowles é bem
menor, pois para moer
um pigmento orgânico é preciso
utilizar muito mais o moinho, ge-
rando mais desgaste que o cowles.
A cobertura de uma tinta pro-
duzida com cromato de chumbo
ou laranja de molibdato é muito
superior. Aliás não se consegue a
mesma cobertura em algumas tin-
tas produzidas somente com pig-
mentos orgânicos. Muitas vezes a
tinta é formulada com a mistura
dos pigmentos inorgânicos para
dar a cobertura necessária. E
também tem a questão do abaste-
cimento. Como a Cleomar fabrica
esses pigmentos no Brasil, o risco
de desabastecimento é zero, o que
não é o caso de diversos pigmen-
tos orgânicos, que são importados
da Índia e da China. As constantes
crises e mudanças políticas estão
influenciando negativamente o
abastecimento desses pigmentos,
gerando constantes atrasos nos
embarques”, conta.
Tecnologias
Os pigmentos inorgânicos são a
classe química de colorantes que
há mais tempo vem sendo utiliza-
da pelas indústrias de tintas, por
conseguinte foram os que mais
pesquisas e avanços sofreram ao
longo dos anos para adequação
às normas vigentes. E os fornece-
dores de pigmentos inorgânicos
trazem para o mercado de tintas
alternativas de recentes tecno-
logias utilizadas para aliviar
os componentes agressivos ao
ambiente. “Uma das principais
matérias-primas para a produção
dos pigmentos inorgânicos à base
de óxido de ferro é o chamado re-
filo metálico, que popularmente é
conhecido como «sucata de ferro».
As peças metálicas são prove-
nientes dos resíduos da indústria
de transformação. O uso desses
refilos metálicos garante a não
disposição em aterros, favorecen-
do a sustentabilidade do proces-
so. A produção
de óxido de ferro
também demanda
grande volume
de água (recur-
so natural não
renovável) e neste
sentido a Lanxess
possui metas para
redução do con-
sumo de água por
meio da otimiza-
ção do processo
produtivo utili-
zando tecnologia desenvolvida
internamente para o reúso da
Carlos Simal, gerente nacional de
vendas da Colormix
Givanildo Ferreira, gerente nacional
de vendas da Unidade de Negócios IPG
(Inorganic Pigments) da Lanxess
Lanxess