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Junho 2011
PAINT & PINTURA
de fumo tem que ser o menor
possível. “Por isso, a maior utili-
zação na indústria de tintas é na
forma de pó para ajudar na dis-
persão. No que diz respeito aos
avanços, antigamente, o negro
de fumo era desenvolvido pela
queima de óleo em lamparinas
e com a fuligem se preparava a
tinta preta. Hoje, o processo de
fornalha é o mais usado mun-
dialmente em sua produção e
acredito que o maior avanço es-
teja atrelado ao gerenciamento
dos impactos ao meio ambiente.”
Na opinião de Douglas Silva
Araújo, coordenador de vendas
ICB da Columbian Chemicals, as
principais exigências do mercado
de tintas para este produto são
fácil dispersabilidade (rápida
umectação, com menor tempo
de moagem); poder de tingimen-
to (força tintorial com subtom
azulado e excelente cobertura); e
estabilidade (menor exigência de
dispersantes, menor tendência
à floculação e maior resistência
ao intemperismo - UV / tempe-
ratura). “Quanto às evoluções
tecnológicas, são constantes,
buscando não somente produtos
especiais como também a inova-
ção do processo produtivo, o uso
racional dos insumos, minimi-
zar os efeitos no meio ambiente
em busca da sustentabilidade.
Somos certificados da ISO 9001
– Qualidade, ISO 14001 – Meio
Ambiente e OHSAS 18001 – Se-
gurança e Saúde Ocupacional,
além de estarmos em processo de
adequação ao Programa Atuação
Responsável da Abiquim.”
Necessidade
As fornecedoras de negro de
fumo para o mercado de tintas
se preocupam em realizar desen-
volvimentos com base na apli-
cação e necessidade do cliente.
“Sem dúvida a aplicação final e a
necessidade do cliente são nossos
guias em qualquer desenvol-
vimento, e nossa preocupação
com isto é grande. Acho que o
tempo que nossa empresa está
no mercado global (129 anos) já
mostra que esta política tem sido
reconhecida pelos clientes e vem
garantindo nossa liderança por
todos estes anos”, garante Léa,
da Cabot.
Araújo, da Columbian Che-
micals, afirma que o contato
próximo ao cliente ajuda na
identificação das necessidades,
porém não é suficiente. “Quando
se fala em produzir um tipo de
negro de fumo, temos que pensar
em ‘escalas’ de produção que,
normalmente, são grandes se
comparadas ao consumo de tin-
tas. Por isso, pensamos global-
mente, considerando o segmento
e as necessidades e tendências
de cada mercado. Com atenção
a essas informações podemos
definir o melhor caminho para
atender aos nossos clientes.”
Camila, da Evonik, conta que
para atender adequadamente
cada cliente a empresa possui
Douglas Silva Araújo, coordenador de
vendas ICB da Columbian Chemicals
Columbian Chemicals