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Dezembro 2011
PAINT & PINTURA
importância da colorimetria: “O
uso do sistema garante manter a
cor dos lotes fabricados e vendidos
sem diferença visível em relação
ao padrão do cliente. De um lado
ela mantém a satisfação e fideli-
dade do cliente com um produto
de qualidade, do outro ela evita
desperdício de tempo e dinheiro
com retrabalho. Para as empresas
que trabalham dentro do campo
de cores a medição por meio do
tempo se converteu em uma ne-
cessidade imperiosa, já que devido
à cultura da colorimetria ter a
capacidade de garantir a consis-
tência da cor em seus produtos é
um requisito indispensável para
conseguir uniformidade dos pro-
dutos fornecidos.”
Obstáculos
Houve uma redução de preço
significativa nos últimos 20 anos
no setor de colorimetria
e grande parte se dá
pela evolução tecnológi-
ca. Hoje, há opções em
todos os níveis de custo,
dependendo dos recursos
e precisão que se busca.
“O fortalecimento do
real também auxilia na
redução desse
preço visto que
os sistemas são
importados.
Porém, falar
de quanto uma
empresa precisa
investir para
adquirir os
equipamentos
necessários
para realizar
tais medições depende muito do
interesse de cada empresa e se for
somente para controle de qualida-
de, para formulação de cores, ou
ainda para pesquisas, a empresa
precisa investir de US$ 5 mil a
US$ 30 mil, ou mais”, revela Her-
ta, da Altmann.
Gargalaca, da Coralis, afirma que
o preço não é mais um proble-
ma para o uso dessa tecnolo-
gia, pois a globalização trouxe
acesso muito fácil a diversos
modelos de equipamentos com
custos variados, possibilitando
às empresas co-
meçarem com
investimen-
tos menores e
com qualidade
de produtos.
“Atualmente, os
investimentos
começam com
US$ 1 mil e
podem chegar até a US$ 500 mil,
dependendo da complexidade e
automação do processo de medi-
ção.”
Já na opinião de Marigonda, da
MAST, o preço continua sendo um
obstáculo em escala menor, pois
são equipamentos importados e
os impostos incidentes são altos.
“Atualmente a questão custo não
pode mais ser desculpa para frear
investimento nesse mercado. A
taxa dólar e real, montadoras
batendo recordes de vendas de ve-
ículos e a construção civil indo de
vento em popa acabam dando o
fôlego financeiro necessário para
os fabricantes de tintas se equi-
parem com o que há de melhor
para seus laboratórios e processo
produtivo. Até clientes que no pas-
sado compraram ‘preço’ na con-
corrência estão decidindo subs-
tituir seus equipamentos velhos
por novos e de primeira linha.
Existe até uma ação da MAST em
conjunto com a Abrafati e órgãos
governamentais responsáveis para
diminuir a carga tributária, mas
é só o que podemos adiantar neste
Braseq
Coralis