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Março 2012
PAINT & PINTURA
no PIB, acabou produzindo uma dimi-
nuição no ritmo da indústria. Porém,
a retomada já pode ser percebida no
último trimestre, e a nossa expectativa
para 2012 é positiva. A indústria de
construção civil continua aquecida e
os grandes projetos de infraestrutura
necessários para a realização da Copa
do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016
começarão a sair do papel”, analisa
Givanildo Ferreira, gerente
de vendas da América do Sul
da Lanxess.
Avanços e
sustentabilidade
A preocupação dos fornece-
dores de pigmentos inorgâ-
nicos é desenvolver produtos
não agressivos ao meio am-
biente. “Antes de colocarmos
qualquer produto no merca-
do, temos a preocupação de
visitar a empresa, verificar
a forma de produção se está
dentro das normas ambien-
tais, bem como a utilização
de produtos adequados. Não
firmamos nenhum contrato
de distribuição sem prévia
avaliação de qualidade e de
normas ambientais”, conta
José Carlos Bartholi, diretor
comercial da Minérios Ouro Branco,
completando que na linha de pero-
lados a empresa possui novas cores
para o segmento de tintas, cosméticos,
resistência a intempéries, e de alta
performace, com a linha camaleão.
“Também estamos desenvolvendo uma
nova linha com núcleo diferenciado,
o oxibismuto, que dará ao mercado
uma opção mais barata e de qualidade
similar ao que é ofertado hoje em dia.”
A substituição de compostos conside-
rados tóxicos, como chumbo e cromo,
BASF
por outros de menor toxicidade, como
bismuto, continua sendo a principal
alternativa para aplicação em tintas
com apelo ecológico. “Porém, o custo
permanece sendo a grande barreira
para a expansão desses produtos no
segmento. Além disso, os avanços
permanecem com foco em desenvol-
vimento de tecnologias menos agres-
sivas ao meio ambiente, entretanto
os pigmentos orgânicos estão em
evidência neste processo, ocupando
espaço cada vez maior em mercados
anteriormente dominados pelos inor-
gânicos”, ressalta Hamilton Oliveira,
gerente de mercado da Aromat.
A quantiQ, distribuidora de pigmen-
tos inorgânicos da DCC - Dominion
Colour Corporation informa que sua
linha de produtos apresenta baixa
emanação de pó. “Essa tecnologia
desenvolvida pela DCC reduz a exposi-
ção e emissão de material particulado
para a atmosfera durante o manuseio.
Em sistemas onde são necessários
critérios de baixa toxicidade e isenção
de metais pesados estamos oferecendo
a linha de pigmentos de vanadato
de bismuto”, conta Antonio Carlos
Slongo de Campos, marketing e novos
negócios da quantiQ.
Campos ainda esclarece que o mer-
cado tem solicitado pigmentos al-
ternativos aos pigmentos
inorgânicos à base de chumbo
em algumas aplicações. “Uma
das aplicações são as tintas
imobiliárias para exteriores,
onde se necessita de um pig-
mento de alta solidez à luz,
alto poder tintorial, opacida-
de, facilidade na dispersão e
excelente cobertura. De uma
forma geral, os amarelos
de vanadato de bismuto da
DCC são a alternativa mais
robusta para suportar as
exigências necessárias para
manter o acabamento ori-
ginal da pintura”, divulga
Campos.
A BASF tem focado muito nos
últimos anos no desenvolvi-
mento de alternativas isentas
de metais pesados para os
mercados de tintas e impres-
são, com destaque para os pigmentos
inorgânicos amarelos de vanadato de
bismuto, representados pela marca
Sicopal, que também abrangem azuis
e verdes de cobalto. “Temos também
ostitanatos da marca Sicotan, que
se destacam pela elevada opacidade
e resistência; e a marca Paliotan, um
co-finish de pigmentos orgânicos
com inorgânicos, que agrega as pro-
priedades dos pigmentos orgânicos.
Quanto aos avanços temos o pigmento
Sicopal Laranja L 2430, que foi nosso