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Abril 2012
PAINT & PINTURA
Revista Paint & Pintura: Qual
é o balanço que
o se-
nhor faz nestes dois dias de Ebdquim?
Rubens Medrano:
O evento me surpreendeu muito,
pois estamos evoluindo a cada encontro, e cada vez
mais percebemos que o Ebdquim está se tornando
realmente um grande evento, com a participação de
grandes empresas e personalidades do setor. Fiquei
satisfeitíssimo e com a sensação de dever cumprido e
que atingimos o que propomos.
Revista Paint & Pintura: Como o senhor avalia o
papel da distribuição para o setor químico?
Rubens Medrano:
Cada vez mais a distribuição se
conscientiza de sua responsabilidade e o seu papel
dentro da cadeia produtiva. Hoje, a distribuição con-
A última palestra do evento foi pro-
ferida por Júlio Danilo Souza Ferrei-
ra, do Departamento de Polícia Fe-
deral, que relatou os problemas com
as drogas no Brasil e as estratégias
para redução de oferta. “É necessário
que exista controle e fiscalização
de produtos químicos para evitar o
transporte de tráfico de drogas. Para
o controle e fiscalização é necessá-
rio: compromisso e responsabilidade
social do setor produtivo; ações de
controle e vigilância; ações para
evitar deficiência no controle inter-
no (ocorrência de desvios, potencial
exposição da entidade em virtude
de eventual vinculação do seu nome
com ações ilícitas); atuação res-
ponsável (meta e responsabilidade);
ações de cooperação e apoio. Além
disso, o Prodir pode ser aprimorado
para ajudar a ganhar mecanismos
de combate a esse tipo de problema”,
alertou Ferreira.
Rubens Medrano, presidente da Associquim / Sincoquim
Durante o 6º Ebdquim o presidente da Associquim / Sincoquim,
Rubens Medrano, fez uma análise do evento e do setor de
distribuição em geral
Revista Paint & Pintura: Quais são as próximas
metas do Prodir, que acaba de completar 10 anos?
Rubens Medrano:
O Prodir é um processo, não posso
dizer que é um projeto que já terminou. Ele vem sendo
constantemente aprimorado pela Associquim; estamos
sempre em contato com outras entidades internacio-
nais para saber o que está acontecendo e trazer as novi-
dades para o Brasil, ou seja, é um processo que estamos
complementando. Para isso, é muito importante que a
Associquim tenha o suporte da indústria, mas também
dos consumidores e de toda a cadeia responsável.
Vamos ter um desafio muito grande pela frente, que é
a logística reversa, que já começou com pneus, pilhas,
eletrodomésticos etc., e logo chegará na área química.
A Associquim está se dedicando a esse assunto e, com
certeza, terá que haver um compartilhamento de cus-
tos, pois não é um processo barato, é importante que
a cadeia produtiva esteja unida para que todos juntos
cheguem na melhor solução.
Já aconteceram várias conversações sobre a logística
reversa, inclusive temos projetos com a Abeaço e outras
entidades do setor. O assunto é novo, alguns setores já
possuem a política da logística reversa, como é o caso do
setordedefensores agrícolas, e estamos procurandoapren-
der e descobrir de que maneira é possível implementá-la,
mas é um assunto que ainda devemos estudar bastante e
evoluir. Agora, temos que achar uma solução que atenda
a lei, mas que também não traga mais ônus para o nosso
setor, que já está extremamente sobrecarregado.