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Julho 2012
PAINT & PINTURA
Aires. A empresa vendeu em 2011 um
total de 14 milhões de litros.
Por outro lado, a francesa Colorín in-
vestiu US$ 1 milhão no fim de 2010 na
abertura de uma nova sede em Garín,
Escobar, província de Buenos Aires.
A obra incluiu a renovação total do
equipamento de logística e a inaugu-
ração de um laboratório de pesquisa
e desenvolvimento. Por enquanto, a
produção continua nas fábricas que a
Colorín mantém na província de San
Luís e em Bernal, Buenos Aires.
A Madersol foi outra empresa in-
corporada ao mercado. Antes se
dedicava especificamente à fabrica-
ção de vernizes, lacas, membranas
e revestimentos. Hoje ampliou seu
portfólio e produz tintas imobiliárias.
Atualmente localizada em uma fábri-
ca em Virrey del Pino, elabora 500 mil
litros de tinta por mês, mas pretende
ampliar a produção. A Madersol, dos
irmãos Cristian e Mauricio Pugliese,
está na segunda faixa de competidores
do setor com 6% do share em tintas.
Investimentos e perspectivas
As principais empresas estão otimistas
e projetam desafios para o futuro.
“Voltamos a ter desafios de cresci-
mento em 2012. O foco será continuar
desenvolvendo nossa presença no
negócio de tinta de alta performance
para manutenção industrial e conso-
lidar nosso posicionamento no seg-
mento de decoração”, explicou Alberto
Benavídez, presidente e gerente geral
da Argentina e Uruguai da ameri-
cana Sherwin-Williams. A empresa
vislumbra um crescimento de 10% no
faturamento. Em 2011, atingiu US$
100 milhões, e para este ano prevê US$
110 milhões, com um investimento de
US$ 2,5 milhões.
A empresa argentina de tintas Ter-
suave acompanha essa tendência. “A
companhia continua crescendo no
mercado de tintas e aposta em 2012
com importantes investimentos”,
declarou Juan Pablo Torre, diretor,
salientando que estão em andamento
o centro de distribuição em Moreno,
província de Buenos Aires, a amplia-
ção do depósito de Tucumán, o novo
centro de capacitação em Córdoba -
recentemente inaugurado - e a auto-
matização da linha de látex na fábrica
de Villa Mercedes.
Diego López Casanello, presidente
da BASF na Argentina, garantiu ao
jornal de negócios El Cronista que
“na indústria química é preciso ter
uma visão de longo prazo. Trata-se de
uma indústria capital-intensiva, em
que o investimento tem um horizonte
de retorno de, no mínimo, sete a oito
anos”. Afirmou que a empresa está
investindo fortemente em indústrias
chave, como automotora, agrone-
gócio, construção, biocombustíveis e
nutrição”.
Automóveis e construção na
frente
Segundo os últimos dados divulga-
dos pela Asociación de Fábrica de
Automotores (Adefa), em fevereiro de
2012 houve um aumento de 28,9% na
produção de automóveis em relação
a janeiro e um crescimento similar,
de 28,8%, em relação a fevereiro do
ano passado. Assim, a equação é cla-
ra: quando há mais produção, o uso
de tintas para carroceria também
aumenta.
O gráfico da produção das fábricas
locais indica que, durante o primeiro
bimestre, o acumulado de produção
observou um aumento de 8,1% em
relação ao mesmo período de 2011.
A produção de carros novos em plan-
tas instaladas no país foi de 54.159
unidades em fevereiro, superior aos
42.011 veículos de janeiro, o que
permitiu um acumulado no primeiro
bimestre de 2012 de 96.170 em com-
paração aos 88.999 do mesmo período
do ano passado.
A indústria automotiva mostrou
grande dinamismo na Argentina.
A Renault anunciou, em meados de
2011, que nos próximos 15 meses in-
vestirá US$ 100 milhões para fabricar
um novo modelo de carro na fábrica
de Santa Isabel, na província de Cór-
Inauguração da fábrica da Hempel - Ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi,
e autoridades da Hempel