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Setembro 2012
PAINT & PINTURA
Fórum Abrafati debate
tendências e perspectivas
para o setor
Evento
A
Evento manteve seu foco na geração de subsídios para o planejamento e a tomada de decisões
pelos executivos
edição 2012 do Fórum
Abrafati, realizada no
dia 21 de agosto, no
Hotel Caesar Park, em
São Paulo, reuniu as
principais lideranças
da cadeia de tintas para conhecer a
avaliação de especialistas sobre os
cenários futuros e discutir oportuni-
dades e desafios do setor.
O programa envolveu a participação
de importantes especialistas e lide-
ranças setoriais, que deram uma visão
mais clara sobre o futuro da cadeia de
tintas neste momento de incertezas na
economia global.
O cenário econômico nacional e in-
ternacional, com as perspectivas e os
desafios que se apresentam, foram
comentados por Octavio de Barros,
economistachefe do Bradesco e um
dos mais respeitados analistas econô-
micos do País. Barros comentou que,
apesar da situação crítica na zona
do euro, o resgate dos países em crise
deverá acontecer em breve. “Além dis-
so, estamos assistindo à recuperação
da indústria americana. No Brasil,
apesar dos reflexos ruins do primeiro
semestre, haverá uma leve recupera-
ção para os próximos meses do ano.”
A situação das matérias-primas, em
termos de disponibilidade, de custos
e de inovações ligadas à sustentabili-
dade, foi tratada por dois executivos
que conhecem muito bem o tema e
têm forte presença nas discussões re-
lacionadas a ele. Fernando Figueiredo,
presidente da Abiquim (Associação
Brasileira da Indústria Química),
falou sobre os principais produtos
químicos e petroquímicos utilizados
pela indústria de tintas, e projetou um
cenário melhor
para 2013, em
função da re-
dução dos cus-
tos de energia
e da desvalori-
zação da moe-
da em função
do dólar. “No
entanto, preci-
samos também
equacionar a
que s tão dos
preços do gás e da nafta, que tam-
bém impactam diretamente o setor.
Contudo, até 2020 a indústria química
brasileira deve dobrar de tamanho e
será a 5ª maior do mundo”. Já Antonio
Carlos Teixeira Álvares, presidente
do Siniem (Sindicato Nacional da
Indústria de Estamparia de Metais) e
diretor-executivo da Brasilata, abor-
dou as embalagens e seus desafios,
observando que, no Brasil, se recicla
47% das embalagens de aço, mas esse
percentual deve aumentar com ini-
ciativas como o Centro de Reciclagem,
que receberá investimentos de R$ 16