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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2013
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C
om grande represen-
tatividade no seg-
mento de tintas, as
embalagens metálicas
apresentam caracte-
rísticas imprescindí-
veis, como resistência e segurança
no transporte e empilhamento, pro-
teção ao conteúdo, alta qualidade
de impressão dos rótulos (em cores e
detalhes), e o desenvolvimento de em-
balagens apropriadas ao transporte
de produtos perigosos.
O mercado de embalagens vem se
aperfeiçoando e inovando na fabrica-
ção e na diversidade das embalagens.
Atualmente, as empresas fabricantes
de embalagens metálicas disponibili-
zam formatos e tamanhos variados de
embalagens para atender a demanda
e a necessidade do setor de tintas.
Além disso, o mercado de tintas no
País é bastante evoluído e demanda
por embalagens de qualidade assegu-
rada. E a lata de aço é considerada o
material de embalagemmais confiável
e que pode atender com segurança
essas exigências.
Quanto aos números desse setor, a As-
sociação Brasileira
de Embalagem de
Aço (Abeaço) anun-
cia que o mercado
de tintas represen-
ta hoje 37% do total
de embalagens de
aço (número fe-
chado de 2012). “O
faturamento to-
tal das empresas
de embalagens de
aço em 2010 atin-
giu R$ 4,5 bilhões
registrando crescimento de 7,2% com
relação a 2009. A alta acumulada
das vendas desde 2007 é de 5,8% em
termos nominais. As estimativas da
FGV para o ano de 2011 apontam
para uma queda no faturamento de
aproximadamente 2%; o ano de 2012,
por sua vez, apesar de apresentar al-
guma recuperação em relação a 2011,
não alcança o valor do faturamento
de 2010. Isso pode ser explicado, em
parte, pela diminuição do ritmo da
atividade econômica que vem sido ob-
servada nesse período”, informa Thaís
Fagury, gerente executiva da Abeaço.
Existem dois segmentos que têm forte
impacto no desempenho da indústria
de embalagens de aço: fabricação de
alimentos e fabricação de tintas e
vernizes. No período de 2009 a 2011,
os dois setores apresentaram cresci-
mento considerável nas suas vendas,
16% e 41%, respectivamente, o que
aponta para expectativas positivas
para o setor de fabricação de emba-
lagens metálicas. “O setor gerou em
2010 aproximadamente 0,15% de todo
o PIB da indústria de transformação,
totalizando R$ 802 milhões. Analisan-
do a série histórica da participação do
setor na indústria de transformação
é possível perceber que a importân-
cia relativa vem caindo nos últimos
anos. Esse número é particularmente
preocupante, pois mostra que o de-
sempenho do setor está aquém do
desempenho médio da indústria de
transformação”, analisa Thaís.
Mercado
Perante a crise econômica mundial, o
setor de embalagens metálicas tam-
bém sentiu seus reflexos, pois segundo
os fabricantes não houve a evolução
esperada em 2012. O mercado sentiu
retração nas vendas e uma preocupa-
ção extra com o futuro tomou conta
do mercado consumidor, que preferiu
quitar dívidas anteriores e frear um
pouco o consumo, colaborando com
o clima de incerteza. “Ao contrário do
que possa parecer, o setor de embala-
gens metálicas no Brasil sofreu com
os altos custos de seus insumos, o que
contribuiu para um ajuste na relação
oferta e demanda. Para manter o alto
nível de qualidade em nosso mercado,
muitos fabricantes precisaram se ade-
quar a essa nova realidade, também
impulsionada pela menor demanda
por parte dos fabricantes de tinta.
Mas para 2013 as expectativas de
crescimento são positivas, mas não
tão otimistas. É preciso ter cautela
em função das incertezas internacio-
Thaís Fagury, gerente executiva da Abeaço.
Luiz Carlos Covelo, diretor comercial da Aro