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Jan/Fev 2013
PAINT & PINTURA
nais. Ao mesmo tempo, a Cerviflan
seguirá seu caminho de projetos de
investimento e inovação, acreditan-
do que nossa economia passará por
bons momentos. Acreditamos num
crescimento médio do mercado de em-
balagens metálicas, na ordem de 6%”,
prevê Vicente Lozargo Filho, diretor-
-presidente da Cerviflan.
Na opinião de Adriano Marson, ge-
rente comercial da CMP, o primeiro
trimestre de 2012 foi muito difícil, no
qual os volumes caíram, e o segundo
semestre, que tradicionalmente é forte
para o setor de tintas, não desper-
tou logo de cara; a melhora ocorreu
somente no último trimestre. “A con-
corrência está bastante acirrada, for-
çando os preços para baixo. É um claro
movimento de excesso de oferta frente
a uma demanda reprimida. Alertamos
sempre os clientes para observarem de
forma estratégica a compra de emba-
lagens; é preciso buscar segurança no
abastecimento a longo prazo. Muitas
indústrias aproveitam este momento
para apertar seus fornecedores, o que
no longo prazo é muito
prejudicial. O mercado
só será forte se toda
a cadeia estiver for-
talecida, todos deve-
mos ganhar, e quando
isso acontece é possível
manter o investimento
e trazer tecnologia.
Estamos passando por
um momento de en-
tressafra, que acredi-
to não durar muito.
Nossa previsão é que este ano seja de
recuperação da economia, mas ainda
com muitas influências externas, e
sem grandes expectativas, porém 2014
possivelmente será um ano melhor.”
Inovações
Muitas foram as inovações desenvol-
vidas nos últimos anos. A Cerviflan,
por exemplo, apresentou duas grandes
inovações em latas metálicas para tin-
tas imobiliárias: a inclusão do neck-in
na embalagem de 1/16, e a redução da
solda na lata de 18 litros. “O neck-in,
no qual fomos pioneiros, ajuda tanto
os fabricantes de tintas como lojistas
e consumidores finais. Pesquisas in-
formais nos pontos de venda identifi-
caram que as latinhas de 1/16 são as
que mais sofrem danos e quedas por
problemas de empilhamento. Com a
presença do novo item (um suporte
colocado na parte inferior da lata), o
armazenamento torna-se mais fácil e
diminui o desperdício. Também fomos
os primeiros a reduzir o espaço de
solda na lata de 18 litros, favorecendo
os apelos de marketing para melhor e
maior exposição do rótulo do produto
sem a interferência da solda”, destaca
Lozargo Filho.
As inovações são exemplos do com-
promisso da Cerviflan de trazer ao
mercado o que há de mais moderno.
“Vale lembrar que lançamos, em 1982,
a eletrossolda, retirando chumbo,
estanho ou qualquer outro elemen-
to químico do processo produtivo.
Quanto aos aerossóis, oferecemos a
linha mais completa em diâmetros
e alturas de latas. Duas inovações
recentes envolvem os tubos de 45mm
e 53mm de diâmetro, com aplicação
de uma película de PET no fundo e no
domo. Com o PET, as latas podem ficar
em contato com a água sem o risco de
ferrugem. A Cerviflan também saiu na
frente com a fabricação da embala-
gem de 300mm, usada pelo segmento
químico”, ressalta Lozargo Filho.
Outra novidade da Cerviflan foi o
lançamento dos baldes homologados
para transporte de produtos perigo-
sos. “As embalagens, disponíveis nas
versões de 18, 20 e 22 litros seguem
as diretrizes da Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT),
além da própria Marinha. Os baldes
têm como diferencial um sistema de
abertura e fechamento mais amigá-
vel, o qual requer menos esforço do
envasador, baseado numa presilha
(anel sobre a tampa) de fácil manu-
seio. Também destacamos a criação
da Universidade da Lata, um progra-
ma pioneiro de treinamento sobre o
universo da embalagem metálica”,
TiagoHelenoForte, gerentedemarketingdaBrasilata
Vicente Lozargo Filho, diretor-presidente da Cerviflan