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Maio 2013
PAINT & PINTURA
O Sindicato da Indústria de Tintas e
Vernizes doEstadode SãoPaulo (Sitivesp)
elegeu no dia 3 de abril sua nova direto-
ria, que tem como filosofia de trabalho
“Unir forças em prol da categoria”.
De acordo com o novo presidente,
Narciso Moreira Preto, a proposta é
dar continuidade ao trabalho que vem
sendo realizado, bem como ampliar as
ações para fortalecer o setor. “Fui vice na
diretoriaanterior e tínhamosumprojeto
muito bem formulado de aproximação
com outras associações e sindicatos,
paraque tivéssemosuma forçamaior em
relação ao nosso setor”, ressalta.
Na opinião de Narciso, a indústria de
tintas não é diferente das demais, ou
seja, passa por inúmeras dificuldades.
Ele defende a união da cadeia como
forma de fortalecimento e destaca a
necessidade de aproveitar ainda mais
a força da Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp). “Basta
olhar as conquistas recentes da fe-
deração, sinto que podemos utilizar
muito esse apoio de todos os departa-
mentos que a Fiesp possui para buscar
soluções para nossas necessidades”.
Outro ponto destacado pelo pre-
sidente é a representatividade da
nova diretoria. “Nossos diretores são
pessoas muito bem conceituadas no
mercado de tintas e temos que apro-
veitar o potencial de todos nesse novo
trabalho. Isso sem esquecer ainda da
equipe interna do sindicato, que vem
demonstrando ao longo desses anos
sua enorme competência”.
Embora a atividade industrial não es-
teja em seu melhor momento, Narciso
Moreira Preto lembra que por outro
lado o país está abrindo muitas opor-
tunidades, principalmente nos setores
de serviços e infraestrutura. A Copa
doMundo e as Olimpíadas estão movi-
Sitivesp tem nova diretoria
Narciso Moreira Preto, presidente do Sitivesp
mentando o mercado, e a “tinta entra
em tudo”, comenta. O importante,
destaca, é “agarrar isso tudo e levar
para dentro da atividade industrial,
para que as indústrias possam tirar
proveito dessa oportunidade”.
Analisando o mercado de maneira
mais ampla, o novo presidente do
Sitivesp ressalta a preocupação com
as importações. “Hoje, a importação
ainda não nos atinge tanto, princi-
palmente no segmento imobiliário,
cuja influência do custo nas matérias-
-primas não é das mais altas, além
do fator frete ser um inibidor desse
crescimento”, comenta.
O problema, explica, está nos produtos
commaior valor agregado commaior
tecnologia e, principalmente com
maior impacto da matéria-prima. “Na
tinta em pó e nas tintas industriais
e de impressão há alguns anos as
Confira a composição da nova diretoria:
Presidente: Narciso Moreira Preto - Arpol
Vice-Presidente: Helio Antonio Moreira - Indutil
1º Secretário: Douver Gomes Martinho - Universo Tintas
2º Secretário: Marcelo Lopes de Almeida Cenacchi - Renner Sayerlack
1º Tesoureiro: Sérgio Luiz Conti Borgianni - Nova Vulcão
2º Tesoureiro: Marcelo Rodrigues Perracini - BASF
Suplentes: Carlos Paulo Kroschinsky - Inds. Químicas Irajá
Antonio Carlos de Oliveira - DPC Brasil Performance Coatings
Ricardo da Silva Pinto - AkzoNobel
Conselho Fiscal: Alexandre Sako - Maxi Rubber
Luiz Fernando Fruet - Skylack
Celso Donizete Ferreira - Tintas Real
Suplentes: Américo Shunloku Ishizaki - Natrielli
Inês P. de Van Der Graaff - Imagraf
Célia Aparecida Bazan de Girolamo Queiroz - Sherwin-Williams
Delegados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Titulares: Narciso Moreira Preto e Helio Antonio Moreira
Suplentes: Américo Shunloku Ishizaki e Alexandre Sako
importações têm sido maiores que as
exportações.”
Algumas barreiras ainda dificultam
a entrada das tintas de menor valor
agregado no País, no entanto, o custo
elevado de matérias-primas mais ela-
boradas afeta diretamente a produção
local e estimula a importação. “Se
não houver mudança podemos vir a
ter muito prejuízo em pouco tempo.”