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biocidas
Paint&pintura | Novembro 2013 | 57
mercado de biocidas no Brasil e na América Latina está
emconstanteevoluçãoe indicacrescimentodedemanda
para os próximos anos em relação aos biocidas de baixa
toxicidade e de alta performance, seguindo a tendência
internacional.“Aproximadamente27mil toneladasdebiocidassão
consumidasporanonaAméricaLatina, ondeoBrasil é, de longe, o
maiormercadoparaessetipodeproduto.Odesenvolvimentodes-
sesegmentoébaseado,essencialmente,noaumentodademanda
porprodutosmaissofisticados,devidoàestabilidadeeconômicae
ao crescimento de uma nova classemédia, que vemmudando as
taxas de consumo per capita. Espera-se umcrescimento anual de
5% para estemercado”, declaraMarcia Rios, gerente de Industrial
Application / BU ICS para América Latina da Clariant.
O grande desafio deste setor é desenvolver soluções que unem
desempenho sustentável e baixo custo. “Em 2013, as empresas,
principalmenteasmultinacionais,firmaramumapolíticadesusten-
tabilidadee, por isso, buscambiocidasmenos tóxicoseagressivos
aomeioambienteeaohomem.Noentanto, estesprodutosgeral-
mentepossuemumcustomais elevado”, informaBrendaRangel,
diretora comercial daDowMicrobial Control paraAmérica Latina.
Outro fator importante que temcontribuído para essa preocupa-
çãoéquantoa conscientizaçãodosusuários finaisnautilizaçãode
produtosmenosagressivosequeatendamasnormasdecontrole
deprodutosperigososedeemissõesquantoàampliaçãonagama
deprodutos, quehojesãoprotegidoscontraodesgastemicrobio-
lógicopormicrobicidas.“Oaumentodaconsciênciadoconsumidor
final temumagrandeinfluêncianessaevoluçãodomercadodebio-
cidas no Brasil, a qual cada
vez mais exige produtos
commaior proteção e com
maior tempo garantido de
armazenagem”, afirmaLuiz
WilsonPereiraLeite, diretor
demarketing da Ipel.
Eficiência
Atualmente, o mercado
possui uma enorme gama
de ativos e misturas de
biocidas, e a eficiência dos
mesmos dependerá das
O
características da for-
mulação da tinta, do
tipo de aplicação final
(interiores ou exterio-
res),edodiferencialque
se pretende entregar
paraoconsumidorfinal.
“Muitas vezes é possí-
vel aumentar a eficácia
de umbiocida pormeio
de misturas sinérgicas,
naqualdoisbiocidasem
determinadas concen-
trações se tornammais
efetivos do que seria
se fossem utilizados de
forma separada. Para esse tipo de análise, a DowMicrobial
Control possui em seu laboratório a metodologia de High-
-throughput, onde conta comumrobôutilizadoparabuscar
sinergiasentrebiocidas, alémdeotimizaçõesdedosagensde
forma taylor made para a formulação de cada cliente. Além
disso, para atender as diferentes demandas domercado, in-
dependentementedaformulaçãodatintaouaplicaçãofinal,
possuímos uma ampla gama de produtos e ativos”, informa
Brenda, da DowMicrobial Control.
Na opinião de Adriana Batista, gerente de vendas da Thor,
osmaiseficientes tiposdebiocidasencontradosnomercado
brasileiro para preservação na lata são as misturas de CIT/
MIT, com doador de formol ou BIT/MIT para produtos que
já atendem a limitação de 15 ppm de CIT/MIT, e no caso de
exportação para o mercado europeu ou para as empresas
que já seguem essa normatização. “Já para preservação do
filme seco prevalecem as misturas de OIT/Carbendazina ou
OIT/IPBC como fungicida, e para produtos algicida a adição
na formulação do Diuron.”
Para Leite, da Ipel, os tipos de biocidas mais eficientes
encontrados hoje são as formulações que combinam mais
de um princípio ativo, conferindo a proteção adequada aos
produtos, e mesmo utilizando menores concentrações de
ativos apresentam resultados similares ou até superiores
aos produtos que contam somente com um ativo utilizado
Kelly Vieira, engenheira química da
Alcolina
Marcia Rios, gerente de aplicação
industrial / BU ICS para América
Latina da Clariant