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biocidas
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| Paint&pintura | Novembro 2013
em concentrações maio-
res. “Essas formulações
combinamvários compo-
nentes juntamente com
os ativos, conferindo ao
produto características
que favorecem a ação
dosativos, sejamporuma
melhorhomogeneização,
pelo aumento do poder
de penetração no subs-
tratooupelamelhorcom-
patibilidade com o meio
onde vai ser aplicado. A
Ipel vem desenvolvendo
estas formulações há mais de 20 anos, e temos uma ampla
linha de produtos que reúnemdois, três oumais ativos com
alta eficiência e baixo custo. Este tipo de produto permite
reduzir dosagensmantendoaeficiência, oque resultanuma
tintamenos agressiva emais amigável aomeio ambiente.”
Hoje, devido ao grande portfólio de biocidas disponíveis no
mercadoháumcertograudeespecificidadenoqueconcerne
à aplicação do mesmo. “Podemos citar como os biocidas
eficientes mais utilizados os derivados de isotiazolinonas
(CMIT/MIT, BIT, OIT e MIT), alguns compostos fenólicos
de baixa toxicidade, derivados do Bronopol e doadores de
formaldeído, como a oxazolidina”, destaca Elton Inácio de
Oliveira, engenheiro químico e coordenador de vendas e
marketing da Polyorganic.
Eduardo Oliva, coordenador da área de insumos e fraciona-
dos diversos da UniAmerica, anuncia que o mercado busca
biocidas que atuamno controle da proliferação das bactérias nas
latas de tintas e impeçamo desenvolvimento de fungos sobre as
películas formadas na aplicação da tinta sobre qualquer superfí-
cie; além disso, os biocidas melhoram a durabilidade das tintas.
“Portanto, consideramos como um biocida adequado todos os
produtos que atuam na tinta dentro dessas situações, aliando
bom desempenho à utilização de aditivos ecologicamente e am-
bientalmente corretos.”
Ailton Ribeiro, gerente de campo - Divisão Industrial da Alcolina,
ressalta que para a preservação dentro da embalagem as isotia-
zolinonas e suas sinergias, por exemplo, com os liberadores de
formol, sãoasmaiscomercializadasedemenorcusto. “Empreser-
vação do filme (fungicida), a Carbendazin temmaior participação
no mercado pela eficiência e custo bem interessante. Existem
tambémpara preservação do filme asmoléculas de ação algicida,
que, excetonos esmaltes eprodutosmuitoespecíficos, ainda são
de pouca utilização.”
Cenário atual
O mercado está constantemente em busca por produtos que
apresentambaixas taxas de toxicidade. O fator eficácia aliado ao
baixo custo ainda é o mais importante na especificação de um
microbicida, mas ograude toxicidade já desponta comoumfator
bastante importantenadefiniçãoouescolhadeumbiocida. “Esta
tendência também pode ser verificada pela contínua queda na
utilizaçãodeprodutosquecontenhamformol livre, queapesar de
seremmuito eficientes e de menor custo, são altamente agressi-
vos e comalta toxicidade. Esta
tendência é irreversível e está
aumentando”, salienta Leite,
da Ipel.
A baixa toxicidade é uma ten-
dência mundial e a Lanxess
possui em seu portfólio um
biocida específico (Preventol
A17 D), para utilização em am-
bientes internoscomaltoíndice
de umidade e que possui baixa
toxicidade, podendo ser utili-
zado em dormitórios. “Tam-
bém podemos mencionar o
Ailton Ribeiro, gerente de campo
- Divisão Industrial da Alcolina
Brenda Rangel, diretora comercial
da Dow Microbial Control para
América Latina da Dow
Luiz Wilson Pereira Leite, diretor de marketing da Ipel