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solventes oxigenados
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| Paint&pintura | Dezembro 2013
Curtas do setor
- De acordo com Menezes, a Bandeirante Brazmo, no
negócio de solventes oxigenados, teve umcrescimento
de 12%. “Nossa expectativa é crescer em torno 5% em
2014”, adianta.
- “Oanode2013apresentoudificuldadesparaomercado
de solventes. Apesar disso, a BASF teve bons ‘upsides’
para o seu portfólio. As expectativas para 2014 são se-
melhantes às do ano corrente”, fala Louzão.
- “O mercado como um todo apresentou crescimento
tímido em tintas. Nossa expectativa é de crescer entre
1% a 2% para 2014”, diz Gabriel.
- “Comparando-se o período de janeiro a outubro, ob-
servamos cerca de 18% de crescimento no consumo em
volumes para os solventes oxigenados nas vendas da
Makeni em 2013. Estamos otimistas em relação às pers-
pectivas de vendas de solventes oxigenados para 2014,
pois comaproximidadedaCopadoMundo sinalizam-se
grandes oportunidades no segmento industrial com fa-
bricaçãodeprodutosparaoevento. Por isso, hágrandes
expectativas relacionadas ao aumento de consumo de
matérias-primasemtodosossegmentosdetintas, sobre-
tudo tintas industriais e de impressão”, explica Oliveira.
- “De maneira geral, o balanço de oferta e demanda das
matérias-primas para os solventes oxigenados está equili-
brado, porém, é necessário ficar bem atento às mudanças
bruscas de demanda, principalmente para produtos depen-
dentes de derivados de propileno, que, nos últimos anos,
foramafetados em relação a aumento de custos e também
de disponibilidade”, fala Gardelli.
- “A competitividade do setor de solventes tem sido afe-
tada nos últimos anos por uma combinação perversa do
aumento de custos de matérias-primas, principalmente as
importadas, coma elevação dos custos de produção (ener-
gia etc.) e a importação de produtos finais pelos clientes
dos nossos clientes”, diz Leite.
- “O termo ambientalmente correto é uma idealização e o
que podemos dizer sobre os solventes oxigenados é que
muitos deles possuemmenor toxicidade e menor impacto
ambiental do que, por exemplo, os solventes aromáticos.
Podemos citar, por exemplo, o caso da acetona, que, segun-
do legislações americanas, não entra no cálculo de VOC de
uma formulação, visto que este solvente não é considerado
um precursor significativo de ozônio”, fala Rubio.
- Para o profissional do suporte técnico, marketing e novos
negócios da quantiQ, omercado brasileiro oferece uma ex-
celente oportunidade para a química sustentável, basea-
da emmatérias-primas renováveis, como a glicerina vinda
do biodiesel e o bagaço de cana, biomassa etc. “É o caso
da linha Augeo de solventes. Mas há alguns obstáculos a
seremsuperados, emespecial os relacionados aos custos
de produção no Brasil, em toda a cadeia, que sãomuito al-
tos quando, por exemplo, fazemos comparações comos
custos de produção emoutros países, onde determinadas
matérias-primas de origem petroquímica são muito mais
competitivas. Além disso, há outros custos na indústria
brasileira que precisam ser melhor equacionados, como
os preços de energia e de logística”, informa Rubio.
acetatodeetila, isopropanol, diacetonaálcool, queocupam
posição de destaque no mercado de tintas e vernizes de
diversos segmentos. E tambémtemos os solventes susten-
táveisda linhaAugeo, que jáocupamumaparte importante
do nosso faturamento. Recentemente, durante a Abrafati,
a área de solventes da Rhodia lançou novos produtos da
linha Augeo, derivados de fonte renovável, como agentes
coalescentes, buscando alcançar os formuladores de tintas imo-
biliárias. O setor de tintas e vernizes é muito importante para os
negóciosda companhia. Representaemtornode40%dasnossas
vendas de solventes oxigenados. Essa é uma das razões pelas
quais continuamos a trabalhar forte para oferecer aos clientes
as melhores soluções em tecnologias, processos e produtos na
área de solventes”, conta Leite.