EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO:
MOINHOS, DOSADORES E MISTURADORES
PAINT&PINTURA | Jan/Fev2016 | 55
O
mercadodeequipamentos deprodução também sentiu
osefeitosdacriseeconômica.Aquedanademanda, alta
dodólar, dificuldadesde conseguir crédito, entreoutros
fatores,prejudicaramocrescimentodessesetor,queaca-
boutendoresultadosderetração.Masomercadonãodesanimou
e as empresas fornecedoras desses equipamentosmostraram
diferenciaisemserviços,novosdesenvolvimentoseatendimento
diferenciadoaoclienteparaconseguirpassarpelocenáriodifícil.
A crise econômica atual afetoumuito o crédito e o consumo,
retraindoomercadoporfaltadecredibilidadenorumopolítico,
analisa Daniel Oscar Gondelman, diretor executivo da HERO.
“Contudo, onosso trabalho constanteeo reconhecimentoda
qualidadedosprodutosHEROnospermitirammanteropatamar
de 2014 com um pequeno aumento na área de serviços, pois
algunsusuáriosdecidirammanterseusequipamentosemfuncio-
namento,mesmoqueantigos,emvezdesubstituí-los.Alémdisso,
jáefetuamososajustesnecessáriosparaasnovascondiçõesde
mercado,comfoconoatendimentopós-vendaeapostandonos
atributosdamarca,queconstituemonossograndediferencial.
Tambémestamos atingindonovos fabricantesdemédioporte
que estão em fase de implantação de sistemas tintométricos
nosseusportfólios.Aindahámuitotrabalhoarealizar,eanossa
confiançaestáfirme juntoaocliente.”
ParaaInkmaker,oanode2015foidereestruturaçãodaempresa
noBrasil.“Acrisecertamentetrouxeumefeitonegativo,mas já
eraesperadoumanodiferenteedemudanças.Nãotivemoscres-
cimentoefocamosmaisesforçosemmanutençãopreventivados
equipamentosexistentes, inclusivecomaumentodepessoalno
nossodepartamentotécnico.Esteano,devecontinuarembaixa,
masprevemosumanomelhor que 2015. Nossa ideiaévoltar a
crescerpara, em seguida, aproximar-nosaosníveismédiosdos
anos anteriores a 2015”, anunciaFernandoSano Itaziki, diretor
paraAméricasCentraleSulda Inkmaker.
Mesmocomaaltadodólar,oquedeixaa indústrianacionalmais
competitiva, houveumaquedaacentuadade26%emoutubro,
amesma retração no acumulado do ano, declara Henrique
Linhares, diretor executivo daMoinho Pirâmide. “Embora as
perspectivasparaosetorquímico-industrial contribuamnegati-
vamente,nossaexpectativaépositiva.Percebemosrapidamente
a importância de adequar-nos à nova cultura domercadoque
nasceu por meio da internacionalização, exportando para os
paísesdaAméricaLatina,ÁfricaeÁsia.”
Osegmentodebensdecapitalmecânicodemonstranítidaqueda
e,consequentemente,asestratégiasdecrescimentodaMoinho
Pirâmidepara2016tam-
bém sofrerammudan-
ças. “Estamos empe-
nhadosem fazer lança-
mentossempreàfrente
da concorrência. Este
ano, apresentaremos
aomercadonovidades
emequipamentospara
dispersão, moagem e
transformação, com
foco na questão am-
biental;reduçãodecus-
tosededesperdíciosna
produção,economiade
energiaelétricaeágua.
Acreditamos queum fator competitivoparaos próximos
anos será a uniãode uma economia de custos associada
em todos osmodais deprocessos, claramente relaciona-
do aomeio ambiente. Portanto, estamos otimistas para
oexercíciode 2016. Nossaexpectativaéqueematédois
anosa fatiadaexportaçãodebensproduzidosaoexterior
deve crescer oitopontospercentuais, totalizando45%do
faturamentodaempresa”,prevêLinhares.
JáaNetzschobteveótimos resultadosem2015. “Nomo-
mento estamos cerca de 20% acima de 2014; omercado
nacional foi fortementeatingido,mascompensamoscom
exportação. Paraesteano, vamosaproveitar asoportuni-
dades, investiremserviço,reformas,retrofitemanteremos
nossaatividadenosmercadosdaAméricaLatina.Prevemos
que 2016 será um ano de desafios e buscamosmanter a
performancede2015;mesmocomadiminuiçãodaativida-
de econômica, estamos caminhandomuito bem”, conta
GiulianoAlbiero,diretorgeraldaNetzsch.
SUSTENTABILIDADE
O foco doGrupo Bühler, em todo omundo, tem sido o
desenvolvimento de equipamentos que elevam a produ-
tividade e reduzem o gasto de energia, proporcionando
a sustentabilidade do negócio, garante Baamonde. “A
Bühler também se atenta para a utilização completa das
matérias-primas.Acombinaçãodeusoeficientedeenergia
edasmatérias-primasajuda,nãosóomeioambiente,mas
a rentabilidadeoperacional dos nossos clientes. A fábrica
CarlosRusso, diretor técnicoda
Adexim-Comexim
