Revista Paint & Pintura - Edição 234

AGENTES COALESCENTES PAINT&PINTURA | Julho 2018 | 51 Por sua vez, a quantiQ, alémdo respaldo de um fabricante global referência no mercado de tintas, oferece flexibilidade logística, anuncia Maranho Neto. “Rea- lizamos entregas a granel e fracionadas emvários tipos de embalageme suporte técnico com infraestrutura de laborató- rios de aplicação.” Outra empresa que oferece diferencial aos seus clientes é a Univar. “Contamos com um time dedicado e experiente de especialistas técnicos de campo e de laboratório, seja para atuação no aperfeiçoamento de formulações ou na execução de avaliações e testes norma- tivos, para os diversos segmentos que encontramos emtintas e revestimentos. O laboratório de aplicações CASE, unida- de de negócio dedicado a estemercado, está localizado no Centro Técnico da Univar, namatriz emOsasco (SP), sendo amplamente equipado e disponível aos nossos clientes para a realização dos mais diversos testes. A equipe comercial da Univar também é dedicada ao seg- mento e realiza atendimento a clientes em todo o território nacional.” PERSPECTIVAS Os coalescentes são amplamente utili- zados nomercado de tintas imobiliárias, por isso, este ano aMCassab já verificou uma boa retomada do mercado em comparação ao ano de 2017, porém ainda é um crescimento pequeno se comparar com anos anteriores, segun- do Ana Amélia. “Esse incremento vem favorecendo as vendas e aumentando o número de desenvolvimentos, pois os clientes de pequeno porte aos poucos estão retomando seus projetos e bus- cando aperfeiçoar suas formulações. Portanto, temos grandes expectativas de crescimento para o mercado de coa- lescentes e vamos continuar investindo no treinamento da nossa equipe para fornecer um suporte técnico comercial diferenciado para o mercado.” ParaMaranhoNeto, da quantiQ, o distri- buidor é, semdúvida, o protagonista no crescimento domercado de agentes co- alescentes. “Num universo de milhares de médios e pequenos produtores de tintas noBrasil, a capilaridade comercial, suporte técnico e flexibilidade logística dos canais de distribuição são funda- mentais na estratégia de crescimento dos fabricantes. Vale ressaltar que a demanda por coalescentes vem cres- cendo no mercado brasileiro em razão da evolução técnica das formulações e das maiores exigências de desempenho do mercado consumidor. Esses produ- tos caminham para tecnologias baixo odor e baixo VOC (compostos orgânicos voláteis). Em2018, acreditamos no crescimentodomercadode coales- centes, em razão da perspectiva de melhora no consumo de tintas decorativas, sobretudo no segun- do semestre.” Na opinião de Areas, da Univar, a expectativa é de que se tenha crescimento acompanhando o mercadode tintas e revestimentos, coma tendência de substituição de coalescentes mais tradicionais por tecnologias mais novas, visando ganhos em desempenho e susten- tabilidade. “A distribuição neces- sita manter-se na vanguarda em relação ao que existe demais atual em termos de matérias-primas para tintas e revestimentos. Desta forma, os últimos desenvolvimen- tos de moléculas que oferecem menor impacto em VOC e, conse- quentemente, menor odor têm determinado o direcionamento de nossos esforços.” Amarilla, da Kalium, destaca que as expectativas de crescimento foramobscurecidas pelos fatos re- centes, como a indefinição política e a greve dos caminhoneiros, que comprometeram a pífia recupera- ção econômica que vinha aconte- cendo. “Sem entrar no mérito dos direitos e deveres, não ajudou em nada, atrapalhou, encareceu as coisas e nos deixou incertezas e perspectivas de mais desempre- go. Calculamos previamente um crescimento de 5% a 8% no volume total de coalescentes, porém, este número era antes dos eventos recentes”, conclui. Alex Areas, especialista de desenvolvimento técnico CASE da Univar

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