Revista Paint & Pintura - Edição 237

SURFACTANTES 44 | PAINT&PINTURA | Outubro 2018 tínua, sustentabilidadee inovação.” Os formuladores de tintas vêm renovando suas formulações em função das legislações e tendên- cias regulatórias, afirma Fabiana, da Oxiteno. “A exigência do mo- mento são formulações combaixo VOC e odor, livres de APE e que garantam ou tragam melhoria na performance. A linha Oxitive 7000 é composta de produtos multifun- cionais que oferecemmelhorias no processo, além de proporcionar alta capacidade de umectação e flexibilidade ao formulador devido a sua alta faixa deHLB. Os produtos dessa linha garantem ainda alto poder de cobertura e lavabilidade, controle de espuma no processo de dispersão; além de atenderem a tendência de produtos APE free (isentos de alquilfenol etoxilado) e têm como desafio oferecer pro- dutos que atendam as mudanças regulatórias egarantamalta perfor- mance. AOxiteno temcomomissão desenvolver soluções químicas de alto desempenho, sustentáveis e inovadoras para a sociedade.” A Evonik tambémtemuma preocu- pação constante com as questões ambientais e investe fortemente em desenvolvimentos favoráveis ao meio ambiente, conta Regina. “Assim, como em outros setores industriais, a exigência por produ- tos sustentáveis éuma realidadeno segmento de tintas como umtodo. Aempresa jápossui amploportfólio de insumos que utilizam matérias- -primas com alto teor de sólidos, oferecendo aos seus clientes uma produção mais sustentável.” Uma das premissas da Solvay é sempre a de atender as mais diversas normas de segurança e ambientais, às normas ligadas ao mercado de alimen- tos, comrestrições de pictograma, entre outros, anuncia Leandro Alves, gerente de negócios de coatings da Solvay Nove- care naAmérica Latina. “Nossoportfólio de produtos contempla diversas solu- ções que atendem as mais diferentes necessidades dos nossos clientes.” Já a Wana Química destaca que foi cer- tificada este ano com a ISO 9000 e está iniciando a ISO 14000, onde os critérios de saúde, segurança e meio ambiente são primordiais, mas esses conceitos sempre fizeram parte de empresa, afir- ma Adriano Petrone, diretor da Wana Quimica Filial Nordeste - Petrowan. “São conceitos norteadores de nossas deci- sões de desenvolvimento e fabricação de novos produtos.” MERCADO E SEUS DESAFIOS O maior desafio, em vista do cenário econômico atual, é o de melhorar ou de pelo menos manter a performance das tintas atuais com preços compe- titivos, tendo em vista a performance e a durabilidade ao longo da vida útil da aplicação. Em alguns casos, mesmo com um desempenho superior, o preço do produto pode ser um limitador na sua utilização, alerta Braidott, da BASF. “O cenário macroeconômico brasileiro afeta também o mercado de tintas e revestimentos. Nestemomento contur- bado, omercadode aditivos acompanha as tendências do mercado de tintas e revestimentos, traduzindo a demanda de produtos finais mais baratos emuma otimização do custo-benefício dasmaté- rias-primas utilizadas. Cada vez mais se intensifica a procura por produtos que colaborem para a redução de custos totais, atendamos critérios de qualidade necessários e tragam atributos de sus- tentabilidade sem impacto nos custos.” Para Andréia Kobal Campos de Carva- lho, química da BYK, com as legislações restringindo o uso de certas matérias- -primas nas formulações de químicos, Regina Kawai, gerente de negócios da linha Coating Additives da Evonik Fabiana Marra, Head de negócios globais de Coatings da Oxiteno

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=