Revista Paint & Pintura - Edição 237

COLORIMETRIA 64 | PAINT&PINTURA |Outubro 2018 recursos e a precisão de resulta- dos. Desde o estabelecimento do espaço de cores CIEL*a*b*, foram criados novos métodos de tole- rância elíptica para que possamos atribuir uma faixa de aprovação mais condizente com a percepção visual, já que ométodo geométrico de aprovaçãodoespaçoCIEL*a*b* não tem esta coerência. Além de índices específicos para atender a demanda atual com novos produ- tos e materiais no mercado. Hoje, existem softwares de formulação de cores em matemáticas com algoritmos mais sofisticados que a matemática simples de uma e duas constantes de Kubelka- -Munk, visando alcançar melhores resultados onde ela é limitada. Por exemplo, ométodo de formulação em multifluxo que analisa todas as interações entre camadas para permitir formulação eletrônica de cores transparentes e translúcidas que são mais difíceis no outro mé- todo”, conta Herta Luisa Lenhardt, especialista técnica da X-Rite. Ao longo dos anos, a T&M Ins- truments tem constatado a im- plementação cada vez maior de sistemas de colorimetria, come- çando pelo controle de qualidade, e agora com larga implantação adi- cional de sistemas de formulação e correção de receitas de cores, o que agilizou e economizou muito, garantindo um retorno sobre in- vestimento bem rápido, informa Antonio Francisco, diretor técnico e comercial. “Quanto ao maior desafio desse setor, é sem duvida a situação política / econômica, que esperamos estar em vias de solução. A partir do momento que isso foi resolvido abrirá as comportas que represam o mercado. Quanto a nossa empresa, temos diversificado produtos e aplicações com sucesso.” ATecnologia já está bemdifundida entre os fabricantes, mas ainda há muito o que se explorar, inclusive em clientes já consolidados que possuem as tecnolo- gias da Datacolor, informa Lovetro. “A Datacolor possui equipes de trabalho focadas 100% em desenvolver novas metodologias de cálculo, bem como aperfeiçoar nosso hardware de modo a acelerar cada vez mais a obtenção de resultados com excelente eficácia, reduzindo tempos em laboratórios e na própria produção, tirando gargalos no ambiente produtivo e de controle de qualidade. Conexão demulti-instrumen- tos em rede, formulações na primeira tentativa e distribuição da metodologia de cálculo em distintos processadores são alguns exemplos recentes.” O Grupo MAST acredita que para sua carteira de importados com alta tri- butação envolvida na nacionalização, o maior desafio atualmente é o custo para a aquisição de um equipamento, explica Marigonda. “A taxa Dólar x Real e o mercado automotivo morno acabam tornando-se as desculpas para recuar alguns investimentos pontuais, enquanto outros clientes estão com- prando a pleno vapor, fazendo com que nossas vendas, contratações e investimentos não sejam afetados. O Brasil possui tintas específicas a todas as aplicações, com alta tecnologia e grau de competência técnica igual a dos mais avançados centros mundiais de produção, e para o Grupo MAST os setores que estão estimulando a colo- rimetria são em primeiro lugar, nossa menina dos olhos, o setor de tintas para repintura automotiva, depois o setor de tintas automotivas originais e peças plásticas pintadas, seguidos pelo setor de tintas industriais / transportation. A surpresa é a estagnação de tecnologia na colorimetria de tintas decorativas desde 2015.” MAST Sergio Roberto Marigonda, executivo de vendas do Grupo MAST

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