Revista Paint & Pintura - Edição 237

COLORIMETRIA 66 | PAINT&PINTURA |Outubro 2018 IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS Hoje, o controle de qualidade da cor final fornecida é uma exigên- cia. “Podemos citar um exemplo bem corriqueiro. Quando vamos ao supermercado e numa gôndola visualizamos uma fileira em sequ- ência de umdeterminado produto, e encontramos um item com a cor diferente do padrão já descarta- mos e, inclusive, pensamos que este produtodeve estar estragado. Isso ocorre no mercado de tintas em geral e o produto é devolvido para o fabricante. Por fim, hoje podemos dizer que um laborató- rio sem equipamentos básicos de colorimetria reduzem e muito a qualidade do produto final”, alerta Lovetro, da Datacolor. Para empresas que trabalham com colorimetria, a medição por meio do tempo se converteu numa necessidade imperiosa de garantir uma cor consistente e/ ou uniformidade em seus produtos, destaca Marigonda, do Grupo MAST. “Portanto, é claro que a ausência de equipamentos básicos pode afetar a qualidade da tinta desses fornecedores. O desafio de manter a mesma cor dos lotes fabricados e vendidos é muito grande, sem desperdícios de tempo e de recursos com retrabalhos”. Herta, da X-Rite, também afirma que a ausência dos equipamentos básicos pode afetar a qualidade da tinta. “A avaliação visual é subjetiva, não impor- tando a experiência do avaliador de cor. Por ser uma sensação visual, qualquer alteração fisiológica - de humor, preo- cupação, fisiológica, cansaço e mesmo ilusões de óptica ou iluminação - pode afetar a percepção de cores, podendo acarretar em resultado falso, além da dificuldade na descrição por adjetivos ao invés de ser quantitativa, ficando impossível parametrizar os resultados. Algumas análises, como as de materiais colorantes, por exemplo, precisam de sistemas de quantificação e qualificação das diferenças; e um resultado precário afetará diretamente o desenvolvimento e a produção dos produtos. A não utili- zação de análise instrumental de cores pode acarretar em perda de materiais, maior tempo de operação e processo, retrabalhos, aumento de resíduos, falta de repetitividade, padronização e repro- dutibilidade dos produtos no mercado, afetando a qualidade dos produtos, bem como a imagemda empresa. Trata-se de umcustomuito alto para não se investir em instrumentação”, alerta Herta. NOVIDADES ADatacolor lançou, recentemente, para o mercado de tintas um novo colorí- metro, o Color Reader, revela Lovetro. “Este pequeno aparato com design moderno e fácil de manusear, permite ler qualquer amostra de tecido, tinta, couro, plástico, entre outros produtos, e indicar as três cores mais próximas dentro de um fandeck de cores de fa- bricantes de tintas. Esse equipamento ainda reduz o tempode escolha de cores nas lojas e gera fidelidade com o cliente X-RITE Herta Luisa Lenhardt, especialista técnica da X-Rite

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