Revista Paint & Pintura - Edição 251

PIGMENTOS INORGÂNICOS 22 | PAINT&PINTURA | Jan/Fev 2020 dos pigmentos híbridos, com certeza, ajudam a redução dos custos, especial- mente para tintas de alta performance, para as quais as soluções existentes ficam no mínimo três vezes mais caras na substituição de pigmentos à base de metais pesados.” Nos últimos anos, a representada da quantiQ, a DCC Lansco, tem trabalhado para aumentar o lequedeopções dentro da linha de vanadatos, revela Rubio. “Esses esforços têm sido direcionados tanto para o desenvolvimento de pig- mentos que oferecem ótima relação custo-benefício, quanto para a criação de produtos que se destacam por suas características diferenciadas de desem- penho. Podemos citar os graus DCC Yellow 2096 e 2097 como alternativas para formulações mais competitivas. Já como produtos diferenciados, des- tacamos os graus DCC Yellow 3 GMXA, DCC Yellow 2 GTAA e DCC YellowRMXA, os quais apresentam excepcional resis- tência aos meios altamente alcalinos e o grau DCC Yellow 3 GMX-SI, pigmento tipo ‘stir-in’, que pode ser disperso utilizando-se apenas um dispersor tipo Cowles, semnecessidade demoagem.” De acordo com Jaime Júnior, da Exata- cor, basicamente existe uma preocupa- ção comdiminuição de custos, tentando baratear ao máximo as cores similares ou com poucas modificações de tons. “Assim, assegurando cartelas mais econômicas.” A Transcor, devido ser uma fabricante, tem a flexibilidade de reproduzir o padrão que o cliente precisa, portanto está sempre embusca de soluções aces- síveis, mantendo um canal de contato com abertura dos laboratórios para serem analisadas as melhores propos- tas de pigmentos com o melhor custo, segundo Amarante. “Porém, temos en- contradonomercadoprodutos importa- dos de qualidade duvidosa, às vezes até impossíveis de contratipar pelo baixo rendimento e desempenho. Buscamos sempre novas parcerias com empresas fabricantes de matérias-primas na Ásia e Europa, para reduzirmos ainda mais os preços.” Amarante ainda ressalta que a Transcor possui em seu portfólio uma grande gama de pigmentos inorgânicos em pó, porém tambémdesenvolve concen- trados/dispersões, sempre buscando otimizar o processo de fabricação de uma tinta, com isto sempre ocorrerá ganho em velocidade na entrega, com um excelente custo. “Quando ofere- cemos nossos concentrados, muitos clientes fazem cálculos de custo apenas de matérias-primas, sem analisar ener- gia, conserto de máquinas, estoque de matérias-primas, tudo que envolvem o custo, além do mais importante, o tempo para fabricação. Já comprando o concentrado podem adquirir apenas a quantidade que precisame não deixar um inventário enorme para no final, perdendo a validade.” TENDÊNCIAS O mercado brasileiro de pigmentos inorgânicos está seguindo as tendên- cias mundiais desse setor. “De fato o mercado brasileiro vem seguindo as tendências globais para pigmen- tos inorgânicos, entretanto, algumas tecnologias ainda impactam muito no custo final das tintas, o que faz comque o Brasil, assim como grande parte da América Latina, tenha dificuldades em trocar todos os produtos inorgânicos. Existem novos produtos em estudo, inclusive, com formulações aprovadas utilizando pigmentos inorgânicos com novas tecnologias, porém a mudança é mais lenta devido a dinâmica do merca- do brasileiro”, informa Fernando Rosa, da Aromat. Em compensação, de acordo com Lo- pes, da Colortrade, a tendênciamundial é migrar para os pigmentos orgânicos devido à questão dos metais pesados (no caso dos coloridos) e também, quando se fala do dióxido de titânio, Harry Heise, diretor da Forscher Sergio Rubio, coordenador técnico de tintas, adesivos e construção civil da quantiQ

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