Revista Paint & Pintura - Edição 268

RESINAS PU 48 | PAINT&PINTURA para o uso’ despontaram, assim como as tintas que entregam funcionalidade adicional, tais como as tintas de fácil limpeza e as de colorações vívidas/inten- sas. Para alcançar tal performance se faz necessária a utilização de modificadores especiais comoos tipoHEUR, que trazem funcionalidade para as tintas.” Outras tendências que moveram o mercado das resinas do tipo PU estão relacionadas a busca por melhor acaba- mento e pela facilidade na aplicação, que visamaprimorar/melhorar a experiência do consumidor e/ou profissional, revela Moura. “Tais características somente são alcançadas quando se faz uso das resinas do tipo HEURs, que trazem um melhor nivelamento das tintas, que por sua vez garantem um melhor acaba- mento da superfície. Outro destaque é que o mercado vem trabalhando na segmentação entre espaços interiores e exteriores, que apresentam requisitos de performance bem diferenciados e exigências particulares para cada um desses espaços.” PORTFÓLIO DE RESINAS PU Cada vez mais, o mercado demanda tin- tas inteligentes, robustas e que tenham múltiplas utilidades. E a Covestro não só acompanha essa demanda como, muitas vezes, é pioneira no desenvolvimento das soluções juntamente com nossos clientes, afirma Torres. “Dentro do nos- so portfólio, para as necessidades mais atuais, podemos destacar: Bayhydol e Bayhydur: sistemas base água de alta performance, permitindo o atendi- mento de normas internacionais para a exportação, além de trazer o benefício ao meio ambiente e as pessoas; Desmo- phen NH, sistemas Poliaspárticos: baixo VOC, reduz tempode trabalho (liberação da área de trabalho em duas horas) e número de camadas aplicadas. Sistema amplamente utilizado nos Estados Uni- dos e Europa com vários casos práticos de longa duração. Muito utilizado na área de construção civil e manutenção - recentemente especificado pela Pe- trobras. E também Desmophen e Des- modur, sistema DD: alta durabilidade e performance na linha de produtos à base de solvente. Temos relatos de sistemas aplicados há mais de 10 anos em áreas extremamente críticas e continuam em perfeito estado.” Entre as novidades, a Covestro ainda destaca os sistemas poliuretânicos base água 2 componentes para pisos e paredes. “Os produtos Bayhydrol A 2646, Bayhydrol A 2546 e Bayhydur XP 2547 são específicos para pisos e paredes para aplicações industriais e até residenciais, podendo ser aplicados em áreas externas com a garantia da manutenção de cor, alémde proteger as paredes dentro de casa e garantir uma limpeza fácil. Além de proteger os pisos e paredes das intempéries e abrasão, a tecnologia poliuretânica base água 2 componentes oferece uma resistência química muito alta; isso permite que as superfícies revestidas com a tecnologia base água da Covestro sejam limpas com água sanitária e álcool gel. Com a formulação adequada, a tecnologia pode ser utilizada em pisos e paredes de hospitais, por exemplo, onde as exigências de durabilidade são altas e há requerimentos na facilidade de ma- nutenção”, destaca Torres. Os fabricantes de tintas estão em cons- tante busca por aprimoramento contí- nuo, novas tecnologias e que tornem produtos finais mais acessíveis ao bolso do consumidor - diretamente relaciona- da a forte onda de democratização de conhecimento, tecnologia e produtos, informa Moura, da Dow. “Nesse sen- tido, podemos dizer que tecnologias que garantam uma melhor eficiência - relacionados a custo-performance, são o grande foco dos desenvolvimentos e dos recursos empregados pelos fabri- cantes. Outro grande desafio do setor é encontrar resinas capazes de reter a viscosidade após tingimento (fenôme- no denominado por tinting resistence). Alinhados a estes dois drivers, a Dow vem investindo no desenvolvimento de alternativas cost-effective e produtos, como o Acrysoltm RM-998 - para reten- çãodopadrão reológicopós-coloração.” Em sua linha de pesquisa, a Dow ainda vem tentando otimizar ainda mais sua solução de resistência ao tinting a partir da combinação de tecnologias HEUR, com um pacote de aditivos (dispersan- tes e binders/resinas específicos), que visamnão apenas diminuir, mas eliminar a interação prejudicial dos componentes oriundos do pigmento com os demais componentes da formulação e que levam ao fenômeno de perda de visco- sidade, anuncia Moura. “Outra frente de trabalho está dedicada em fornecer umamelhor alternativa aos espessantes do tipo celulósicos, que são inseridos na forma de pó ao processo, gerando complexidade não somente no sentido de requerer uma etapa adicional, mas também por sua difícil incorporação e Leonardo Tavares Moura, gerente de marketing para o segmento de tintas imobiliárias da Dow

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