Revista Paint & Pintura - Edição 281

DIÓXIDO DE TITÂNIO bastante conservadora de crescimento do PIB, em 2023, trará sem dúvida um grande desafio durante o ano numa situação de retomada domercado. Com os estoques globais sendo ajustados durante o primeiro trimestre, uma reto- mada de demanda acima do esperado poderá levar a situação aparentemente confortável de oferta-demanda para um quadro de maior pressão.” O diretor comercial da Intercroma, Marcelo Barbosa, afirma que o consumo de dióxido de titânio nomercado de quí- micos está diretamente ligado ao setor de tintas. “Neste início de ano, é difícil projetar um cenário consistente, pois as somatórias de fatores sãomuitas, entre elas, instabilidade política e recessão do mercadomundial, emespecial, na China. Porém, esperamos que o cenário que se concretize seja de um mercado interno aquecido e que favoreça toda a cadeia de suprimentos de tintas. No Brasil, os números de 2021 e 2022 mostraram que tivemos um crescimento. Já para 2023, está sendo esperado um crescimento mais tímido, por conta das projeções do PIB, que deve ser menor que no ano anterior. No setormundial, a China prevê um PIB maior para 2023. O governo chi- nês não está poupando subsídios para melhorar o desempenho das indústrias do país, proporcionando um maior dinamismo nos volumes de produção e vendas. Não apenas subsidiando a indus- trialização, como também estimulando o consumo interno chinês.” Rodrigo Biscaia, purchase manager da Intercroma, também ressalta que em nível mundial as projeções apontam para um2023 recessivo, tanto na Europa quanto nos EUA, o que deve espalhar para outros pontos, como o Brasil. “Com a economia desaquecida, o desafio para o setor deve ser uma possível redução na demanda do mercado em geral, pro- vocando mais oferta do que procura. A expectativa para a economia é pela volta de incentivos por parte do governo brasileiro, principalmente, na questão de moradias. Consequentemente, esta ação vai impulsionar a indústria de tintas, Rodrigo Biscaia, puschase manager da Intercroma Guilherme Barbosa, coordenador químico da Intercroma

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