Show do Pintor Profissional - Edição 175

SHOWDOPINTOR• JULHO17 19 e o ColorPro. O primeiro auxilia no controle do gasto demateriais, com base integrada ao sof- twareColorPro. Pormeiodessemodelo inteligentedegerenciamento, épossível obter relatórios analíticos quepromovamummaior entendimento sobreo resultadooperacional daoficina. Jáo segundoajudanabuscade cores, commais de500mil fórmulas de cor em seubancodedados, e auxilia no controle de estoque para bases e complementos automotivos. Já a Skylack, dispo- nibilizao sistema Skymix, que ajuda a reduzir estoquedetintas naoficina, também, oferece aos seus clientes treinamento especializado que apresenta amelhor forma de compra e utilização da linha Skylack. JoséClaudioAnçay Junior conhecebemomercadode reparo automotivo, pois já teveoficinamecânicaenotouqueprecisa termais controle sobreo seunegócio,mas não co- nhecia ferramentas capazes de entregar o controle de que ele precisava. Foi então que decidiu diversificar os negócios e criou aMotorok, ondeumdos serviços é auxiliar na gestãodeoficina. Ao decorrer de sua carreira, Ançay notou nas oficinas, principalmente nasmenores, que vários serviços são executados na base da confiança. A oficina realiza o serviço e o pagamento é feito depois, emuma data que foi acordada,mas semnenhuma documentaçãopara garantir opaga- mento. “Éo famosofiado. Oque aconteceéque,muitas vezes, o cliente seesquecedepagar e odonodaoficinanão temum controlepara cobrar, atéanotao serviçoemum caderninho,mas depois deum tempoperdeo controledos devedores, pois são vários valores pequenos. Ele tem dinheiropara receber,masnão cobra comodeve. Depoisdeum tempo, cai noesquecimento.” Lavelberg complementa dizendo que uma queixa frequente dos donos de oficina é não saber para onde o dinheiro deles está indo. Um dos motivos disso acontecer pode estar na falta de gerenciamento e o não recebimento desses valoresmenores. “Quando não se sabe quanto de material se gasta para cada pintura, se todos os devedores estão pagando no prazo estipulado, seasmatérias-primas estão sendodesperdiçadas com retrabalho, ficadifícil até saber quanto se deve cobrar por cada trabalhoequanto seestá tendode lucro.” TRABALHO FEITOAPENASUMAVEZ O retrabalho éumdos grandes vilões quandoo assunto é gestão. Após analisar os relatórios do estabelecimento e constatar que há alguma irregularidade, como altos índices de retrabalho, é necessário tomar medidas paramudar a situação. Fabiano Ribeiro Campanharo Escalhuze, su- pervisor de serviços para aAmérica Latina daAkzoNobel, aconselha que, nesse caso, a primeira medidaa ser realizadaé identificar emapear quais sãoos índices de retrabalhodaoficina. “Essa iniciativa pode ser facilitada com a utilização do CostPro. O software da AkzoNobel permite a análisede vários indicadores dedesempenhoquepodem ser comparados comparâmetros fun- damentaisdomercado.Algunsdesses índicesdeperformancequedestacosão: custodematerial por peça reparada, curva ABC de gasto por tipo de material, índice de retrabalho no período, custo direto de retrabalho e gasto dematerial por produto.” Escalhuze também lembra que a empresa realizadois treinamentos específicosparaagestãodeoficinas: BodyshopManagement Training (BMT)eTreinamentosdeSoftwaresColorPro/CostPro. “Esses treinamentossãoministra- dosemnossocentrode treinamento,nacidadedeSãoBernardodoCampo, eseguemumaagen- daanual. Alguns treinamentos tambémpodem ser realizadosem locaisestratégicos, conformea necessidadede cada regiãodoBrasil.” Para que a oficina tenha clareza no consumo dos materiais gastos, é de extrema importância que se façao gerenciamentodoprocessoprodutivoe consumodemateriais. Todos os dados de trabalhose retrabalhosdevem ser lançadosna ferramentaparaque seobtenham relatóriospara análiseeajustesdeprocesso. ANÁLISEDIÁRIA Não adianta ter o software e não usar todas as funções. Nenhum equipamento terá o pleno funcionamento se não for utilizado damaneira correta. É preciso que o proprietário da oficina analise os relatórios gerados pelo equipamento. Apenas ter a documentação emmãos não é suficiente; é preciso cruzar as informações e, assim, trabalhar com elas. “É essencial estudar os dados que sãogerados pelo software, utilizá-los enão somenteolhar, trabalhar comas informa- ções fornecidas. Ao gerar o relatóriodeprodutos comprados nos últimos seismeses, é indicado cruzara informaçãocomonúmerodepeçaspintadasparaavaliar, comexatidão, seestáhavendo desaparecimentodemateriais”, aconselhaAnçay. “Quantos clientes atendo nomês e quanto é o ticketmédio por carro? Se essas perguntas não são respondidas comexatidão, provavelmente, háalguma falhadegestãonoestabelecimento.”

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