Show do Pintor Profissional - Edição 197

SHOW DO PINTOR • JULHO 2019 19 4. Acabamentos e tintas para casas e apartamentos As paredes internas não possuem diferença. O que precisa ser destacado são as superfícies externas nos projetos de casa: “Nesse caso as tintas com textura, a cal e emborrachadas são as ideais”. 5. Pontos importantes na hora de escolher a tinta e o acabamento Para evitar dores de cabeça mais tarde, Fernanda aconselha se certificar do tipo de material e o estado da parede antes de começar qualquer reforma. Segundo ela, cada escolha pode variar de acordo com o local. Na cozinha, por exemplo, uma tinta mais resistente e de fácil lavagem facilitam o dia a dia do morador. Já para sala, tons mais discretos corroboram para esconder imperfeições e não cansar. SEGURANÇA PINTURA AUTOMOTIVA EXIGE O USO DE MÁSCARAS APROPRIADAS INALAÇÃO CONSTANTE DE SOLVENTES PODE LEVAR A SÉRIAS COMPLICAÇÕES DE SAÚDE No Brasil, estima-se que 85% dos acidentes de trabalho e afastamentos de- correntes de doenças ocupacionais sejam causados pelo não cumprimento das normas de comportamento seguro. A utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), por exemplo, muitas vezes é negligenciada, situ- ação que acontece com frequência no segmento de pintura, alerta Thiago Marques, técnico de segurança do trabalho. “A classe dos pintores, sobretudo a dos que exercem a atividade informal- mente, é uma das mais sujeitas a riscos. Em busca de uma suposta melhora da produtividade e rentabilidade do negócio, eles acabam deixando de lado os EPIs ou usando-os de forma inadequada”, ele observa. No caso da pintura automotiva, Marques ressalta que os riscos são ainda maiores, pois a atividade ocorre normalmente em ambientes fechados, o que exige, além do uso de EPIs, medidas adicionais de proteção coletiva, caso da ventilação exaustora. “Quando inalados constantemente, os solventes presentes nas tintas podem levar a le- sões na medula óssea, rins, fígado e nos nervos periféricos que con- trolam os músculos.” O uso de roupas especiais, luvas, óculos protetores e más- caras, portanto, é obrigatório. Em relação ao úl- timo item, o tipo escolhido depende da situação à qual o pintor está exposto: lixamento da peça ou aplicação de tinta em espaço aberto ou em cabine. Para o primeiro caso, a Wimpel recomenda a máscara PFF1 Valvulada. Des- cartável, que evita que o pintor inale poeira. Já para os serviços em espa- ços abertos, a empresa indica a máscara semifacial Mast2001. “Conta com cartucho de filtro químico específico para vapores orgânicos, além de filtro mecânico”, comenta Ubiratan Peixoto, gerente de vendas da Wimpel. No caso do trabalho em cabines, Peixoto indica o modelo Mast2002. Seu diferencial é o fato de contar com dois cartuchos, dando mais proteção. “É sempre importante lembrar os pintores sobre a importância de utilizar os EPIs adequados. Na correria do dia a dia, muitos acabam deixando de lado esses acessórios, mas os prejuízos à saúde são muito grandes e não podem ser ignorados”, completa o porta-voz da Wimpel.

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