A Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e a Prolata Reciclagem, entidade sem fins lucrativos voltada para a logística reversa da cadeia do aço, são duas das realizadoras do seminário Desafios da Logística Reversa de embalagens em geral no Brasil, evento que deu início à construção coletiva das próximas diretrizes de logística reversa para o setor. O seminário aconteceu no dia 12 de dezembro, no ION Escritórios Eficientes, em Brasília, e contou com a realização de 19 entidades, institutos e operadores de logística reversa.
O evento discutiu a implementação de um sistema eficiente e inclusivo para recuperação de embalagens no Brasil, com participação de todos os agentes envolvidos na cadeia: poder público, iniciativa privada e sociedade.
O setor de embalagens de aço foi o primeiro do País a assinar um termo de compromisso com Ministério do Meio Ambiente em torno da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/10, e a Prolata foi a primeira entidade gestora para logística reversa de embalagens reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente. Com isso, conseguiu implantar uma cadeia de reciclagem que reúne fabricantes, varejistas, consumidores, cooperativas de catadores e indústria siderúrgica para a revalorização das embalagens de aço usadas, uma vez que o aço é 100% e infinitamente reciclável.
A presidente executiva da Prolata e da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), Thais Fagury, explica sobre a importância de trazer a logística reversa à tona. “Vimos que a logística reversa ainda é, por vezes, um tema desconhecido para as pessoas, então precisamos partir do começo. O objetivo da Prolata é permitir que as latas de aço pós-consumo sejam descartadas de forma correta pelos consumidores e revalorizadas em siderúrgicas, transformando-as em novo aço infinitamente.”
Somente entre janeiro e setembro de 2022, a Prolata reciclou mais de 51 mil toneladas de latas de aço. “Outro ponto é que nunca discutimos o tema em conjunto, trazendo todos os partícipes de Logística Reversa. A ideia do Seminário foi justamente esta, ampliar o diálogo, incluir, trazer o que todos os setores já realizaram e propostas para o futuro”, conta Thais.
