Silicone de alta tecnologia diminui a demanda de potência em até 20% e a emissão de CO2 em até 35%; lançamento da PPG vai ao encontro da nova regra da IMO
A PPG acaba de anunciar o lançamento do seu revestimento marítimo PPG Sigmaglide 2390, um produto inovador que ajudará os proprietários e operadores de navios a reduzirem o consumo de energia e as emissões de carbono, atendendo às demandas de maior desempenho da embarcação, sem impacto adverso no meio ambiente marinho.
Este revestimento anti-incrustação livre de biocidas é baseado na tecnologia PPG Hydroreset, que modifica o produto quando imerso em água e cria uma superfície superlisa, quase livre de fricção, na qual os organismos marinhos não reconhecem e, portanto, não aderem ao casco.
Com base em estudos seguindo os padrões da ISO 19030 e da International Towing Tank Conference (ITC), o PPG Sigmaglide 2390 permite que as embarcações mantenham o casco limpo e reduzam o arrasto, obtendo economia de energia de até 20%, um desempenho de perda de velocidade de menos de 1% e até 35% de redução nas emissões de CO2, em comparação com os revestimentos anti-incrustantes tradicionais. Vale ressaltar que o desempenho real dependerá do modelo do navio e das condições de operação.
A redução na pegada de carbono de embarcações tornou-se particularmente crítica pois, desde janeiro de 2023, a IMO (International Maritime Organization) passou a exigir que todos os navios calculem seu índice individual de eficiência energética (EEXI) e produzam um relatório anual de intensidade de carbono operacional (CII). A estratégia da IMO para os gases de efeito estufa (GEE) prevê a redução de 40% da intensidade de carbono da frota mundial até 2030 e de 70% até 2050 em relação a 2008. Nesse sentido, o PPG Sigmaglide 2390 ajuda os proprietários e operadores a cumprirem as metas, visto que revestimentos de silicone fazem parte da lista de tecnologias energéticas eficientes capazes de melhorar diretamente a curva de potência das embarcações.
Segundo estudo de 2020 realizado pela Clean Shipping Coalition, um grupo ambientalista especializado em problemas navais, as incrustações em cascos de navios custam cerca de US$ 30 bilhões anualmente para os operadores marítimos por causa do aumento de consumo de combustível associado ao maior arrasto do casco. Além disso, a pesquisa também aponta que o baixo desempenho do casco e da hélice aumenta em 10% o consumo de energia da frota mundial.
Inovação tecnológica
Um problema comum de tecnologias anti-incrustantes das gerações anteriores é que a efetividade do produto decrescia com o tempo. Isso era visível na região da linha d’água, que degradava com a ação do sol, sujeira marinha e radiação ultravioleta, permitindo a formação de limo devido à perda das propriedades de deslizamento da superfície do revestimento.
Outro ponto é que o revestimento PPG Sigmaglide 2390 também é adequado para aplicação eletrostática, o que proporciona alta eficiência de transferência, levando a um menor consumo de tinta. Quando aplicado, o revestimento pode oferecer até 150 dias de desempenho em períodos ociosos e uma vida útil estendida de mais de 10 anos com requisitos mínimos de manutenção. Estes benefícios, combinados com a economia de energia, fornecem um retorno de investimento líder do setor para armadores.
“O revestimento de silicone 100% puro da PPG Sigmaglide 2390 auxilia empresas proprietárias de frotas a atenderem aos requisitos mais rigorosos dos novos regulamentos da IMO, contribuindo para o aumento significativo da eficiência energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa”, diz Fabrício Vieira, diretor de Revestimentos Protetivos e Marítimos (PMC) da PPG para a América do Sul.
“A superfície superdeslizante do revestimento garante um ganho de velocidade para as embarcações e resiste às mais difíceis condições de formação de limo, agregando, ao mesmo tempo, tecnologia e redução do impacto ambiental”, completa o executivo.
