ESMALTE
BASE ÁGUA
Lojas de Tintas
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Base água:
Brasilno patamar
internacional
Tecnologiade esmalte base água
do Brasilnãodevenadaade países
desenvolvidos
No quesito de tintamenos agressivas aomeio ambiente, o Brasil
estámuitoparecidoaospaísesdesenvolvidosdaEuropae também
Estados Unidos. Amaioria dos fabricantes mundiais de tinta está
com a mesma preocupação e empenhada em reduzir a emissão
de materiais voláteis na atmosfera e investe em tecnologias me-
nos agressivas aoplanetae às pessoas. Emuma lojadetintas, por
exemplo, épossível encontrar todasastintas: acrílica, látex, esmal-
te, além de produtos para repintura, todos à base água. Quando
esses itens menos agressivos foram introduzidos no País, alguns
precisaramde aperfeiçoamento,mas comopassar dos anos e es-
forçosdas indústrias,muitasdas empresas conseguiram fazer com
que a tinta base água, em alguns casos, até superasse às de base
solvente,masosdoisprodutos têmcaracterísticasdiferentes.
Oesmaltebaseágua, porexemplo, temsecagem rápidaao toque,
30 minutos aproximadamente, baixo odor e também pode ser
aplicado direto sobre o alumínio, galvanizado, PVC entre outros;
obranconãoamarela. Jáobase solvente temgrandebrilhoeboa
cobertura, mas o cheiro demora para sair do ambiente. Eginal-
do Franzão, gerente de produto da linha imobiliária da Sherwin
-Williams, contaqueobaseáguaémaissimplesdediluir, suaapli-
cação émais fácil. “Outra diferença é obaixoodor, diferente dos
esmaltesàbasede solvente; osesmaltesbaseáguanormalmente
ficam sem cheiroempouco tempoapós aaplicação, sendo ideais
paraambientes internos, inclusiveocupados.”
HaroldoMorini, responsável pelodesenvolvimento e aplicaçãoda
Lukscolor, lembraqueambos sãoprodutosdealta resistênciaedu-
rabilidade, de fácil limpezaenãodescascam, alémdeoferecermá-
ximaproteçãoàssuperfícies. “Porém,basesolvente temumpouco
mais de brilho e à base de água tem uma secagemmais rápida e
baixoodor.”
Aceitaçãoporregião
Os esmaltes base águaestãodisponíveis em todoo territóriona-
cional, contudo, algumas regiões têmmaior aceitaçãodoqueem
outras, como explica Jonatas Roberto de Paula, consultor técni-
conacional daHydronorth . “Oesmalteémais comercializadona
Região Sudeste. Acreditamos que nela o balconista e o público
em geral têm um conhecimentomais aprofundado sobre os be-
nefícios de utilizar esse tipo de produto, embora mesmo nesta
região ainda hajamuito por se fazer para que, realmente, o pro-
dutopossa gerarmaior demanda”, afirmao consultor. Jáno caso
da Alessi, a região que vendemais esse produto é a Sul, por ser
onde a empresa tem amaior presençademercado. AntonioCar-
los deOliveira, supervisor de engenharia e assistência técnica da
UniversoTintas, contaqueaempresaestá tendoum crescimento
gradativo em todas as regiões, porém, percebe um forte desta-
queparaasRegiões Sul eSudeste.
SegundoMorini, omercadobrasileirodetintas jáébastante con-
solidado e o segmento de tintas base água está em pleno cres-
cimento. Tanto que já existem algumas empresas e construtoras
que sóutilizamessa tecnologia. “Pensandonisso, aLukscolorvem
investindo continuamente para se antecipar às necessidades do
mercado brasileiro, oferecendo o que há de melhor: uma linha
completadeprodutos inovadores, deprimeiraqualidade, desen-
volvidos com tecnologia avançada. Por isso acreditamos que, fu-
turamente, as tintas base água irão substituir totalmente os pro-
dutosbase solvente.”
Nopontodevenda
Muitas vezes, é dentro da loja de tintas que o pintor consolida
o conceito de um produto, com a ajuda do balconista. Fernando
Pinheiro, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Iquine, crê
que nomomento em que o vendedor está diante do cliente na
lojaelepode ressaltar as qualidades doproduto, principalmente,
o apeloecológico, amenor agressividade à saúdeeobaixoodor.
MauroPorto, gerentedeprodutoda Suvinil, sabequeexisteuma
preocupação global com a utilização de produtos que sejamme-
nos agressivos ao meio ambiente e à saúde e os consumidores
