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PAINT & PINTURA
Maio 2009
www.paintshow.com.br
em todos os sentidos. Até a defini-
ção da diretoria desse negócio no
Brasil e Cone Sul, todas as infor-
mações estavam sendo divididas,
a partir da compra, diariamente,
entre as duas organizações. Temos
conversado sistematicamente
sobre poder aumentar as sinergias
dos dois negócios da maneira mais
rápida possível, alinhar as estra-
tégias de apresentação da nova
companhia ao mercado, solucio-
nar alguns problemas e eliminar
algumas dúvidas dos nossos clien-
tes nesse momento, tranquilizan-
do o mercado sobre o que estamos
fazendo, para que isso ocorra da
forma mais transparente possível.
Ou seja, a integração é total. Eu
estou muito envolvido nas conver-
sas na Dow, assim como o Bel-
monte (Lauro Belmonte, vice-pre-
sidente de vendas para a América
Latina da Dow Coating Solutions)
está envolvido na antiga Rohm
and Haas. Essa troca de informa-
ções tem sido muito grande; os
account managers têm conver-
sado entre si, as áreas técnicas
também, para que possamos, de
uma forma muito rápida, trazer a
nova cara para o mercado.
Paint & Pintura: Esta “nova
cara” será mais enxuta?
Fernandes:
Não necessariamente.
Em alguns casos, especificamente
na área de coatings, já estáva-
mos sem repor algumas vagas na
antiga Rohm and Haas. O mesmo
aconteceu na Dow. Na realida-
de, trata-se muito mais de uma
junção que eliminação de postos,
principalmente na área comercial,
onde há muito complemento de
conhecimento.
Paint & Pintura: Essa postura
também é válida para as unida-
des fabris?
Fernandes:
No Brasil, sim, com
certeza. Por aqui, a Dow não pos-
sui uma unidade fabril de polí-
meros acrílicos, ou seja, a fábrica
da Rohm and Haas em Jacareí,
interior paulista, vai continuar a
operar da mesma maneira como
fez até hoje. Vale lembrar que,
mesmo após o anúncio da aquisi-
ção da Rohm and Haas pela Dow
em 9 de julho do ano passado, a
Rohm and Haas continuou com
seus investimentos naquela unida-
de, alcançando US$ 15 milhões,
visando mais que dobrar a capaci-
dade industrial. Essa iniciativa já
fazia parte do desenho da aquisi-
ção, porque a Dow tem necessida-
de dessa unidade no Brasil.
Paint & Pintura: A marca Rohm
and Haas desaparece?
Fernandes:
Desaparece. A mar-
ca que será construída daqui em
diante é Dow Coating Materials.
Paint & Pintura: Por que foi to-
mada essa decisão?
Fernandes:
Existem algumas ra-
zões, mas o que realmente impor-
ta é que a nova companhia tenha
uma única cara para o mercado
para que não haja confusão.
Paint & Pintura: Como fica o
novo organograma da compa-
nhia?
Fernandes:
Até que para 15 dias
(esta entrevista foi realizada no
dia 22 de abril) temos andado de
maneira bem rápida. A organiza-
ção de coatings no Brasil e Cone
Sul já está definida, mas nem
todas as demais áreas já estão.
Nesse momento, estou no processo
de definir a organização de ac-
count managers e da área técnica.
Isso deve estar definido em três
semanas.
Paint & Pintura: Quais são seus
novos desafios e metas nessa
nova função que acaba de assu-
mir?
Fernandes:
O grande objetivo é
implantar a missão e a visão que
a divisão Dow Coating Materials
fez para ela própria, que é fazer
da Dow a companhia que criará e
trará as inovações do mercado de
tintas do futuro.
Nossa missão é trazer as melho-
res tecnologias sustentáveis para
os nossos clientes; ter a melhor
organização em cada um dos seus
postos para que possa entender as
necessidades dos clientes e trazer
as soluções mais inovadoras para
eles; ter o melhor portfólio; e ser o
fornecedor realmente indispensá-
“Para tranquilizar os nossos clientes, gostaria de informar que eles estarão
sendo assistidos da mesma maneira como vinham sendo até hoje. A ideia é criar
um novo modelo de negócios que seja mais viável para eles mesmos”
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