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28
Março 2010
PAINT & PINTURA
Mercado em 2009
O ano de 2009 foi mar-
cado pela superação
do mercado brasileiro
à crise mundial, ainda
que no início do ano as
vendas tenham sido retraídas, a
recuperação já pode ser percebi-
da ao final do segundo trimestre
e seguiu melhorando, sendo que
o último trimestre foi recorde
histórico de vendas, justificado
pela sazonalidade e recomposição
de estoques dos clientes. “Grandes
expectativas marcaram o mercado
de dióxido de titânio em 2009. O
fechamento de algumas fábricas
de dióxido titânio no Brasil e no
mundo e a rápida recuperação do
mercado brasileiro frente à crise
mundial fez com que o consumo e
a demanda de dióxido de titânio
ficassem bastante equilibrados
em 2009”, informa Elaine Guedes,
gerente de negócios da AkzoNobel
Divisão Iguatu.
O mercado de dióxido de titâ-
nio não foi muito diferente dos
demais produtos que são comer-
cializados pelo setor de tintas, que
passaram por grandes dificulda-
des, principalmente no primeiro
semestre de 2009, apresentando
recuperação apenas no segundo
semestre, como o mercado num
todo. “Quanto à superação da
crise, se deu como o resto da eco-
nomia, ou seja, o País conseguiu
superar a crise, pois possui uma
política econômica estável, e desde
que foi implantada foram feitos
ajustes necessários para podermos
superar uma crise como esta, que
foi mundial e que ainda é para
alguns países. Ações conjuntas do
governo e associações, no senti-
do de diminuir impostos, entre
outras, ajudaram muito a superar
as dificuldades, possibilitando não
um crescimento, mas uma reto-
mada das perdas, e projetando
um certo crescimento para 2010”,
relata Jonas Chalita, gerente na-
cional de vendas da Dynatech.
Na opinião de José Luis da Silva,
coordenador comer-
cial da MC Group,
uma das principais
dificuldades do ano
passado foram os
aumentos de pre-
ços. “Num período
pós-crise é sempre
muito complicado
repassar aumento de
preço. A maioria dos
importadores acabou
parando de impor-
tar para observar o
comportamento de
mercado e depois
decidir; fizemos o
inverso. Aumentamos
os volumes históricos num perío-
do muito crítico com um cenário
a princípio muito desfavorável.
Havíamos assumido compromis-
so com os nossos fornecedores e
clientes, portanto não podíamos
simplesmente dizer para os par-
ceiros não embarcarem produto e
por outro lado não podíamos dei-
xar simplesmente nossos clientes
na mão. Essa decisão, somada ao
atendimento diferenciado e forte
presença da Metalloys no mercado
de tintas, fez com que a credibi-
lidade que o mercado já tem em
nossa empresa só aumentasse, por
isso conquistamos um crescimento
na ordem de 20% sobre os núme-
ros de 2008”, comemora.
Para a Resinet, o ano de 2009 foi
um ano muito desafiador e que
exigiu muito de toda a cadeia.
“Fomos atingidos em cheio no
final de 2008 pela crise global,
Antonio Carlos Slongo,
gestor de marketing
da unidade de tintas,
adesivos e construção
civil da quantiQ
Anilton Flávio Ribeiro,
gerente de tintas e
industrial da Arinos