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30
Março 2010
PAINT & PINTURA
de produto, e conseguimos supe-
rar as expectativas de vendas com
crescimento e participação de
mercado, pois o mercado de bens e
consumo continuou em alta. Ado-
tamos uma estratégia em 2009
que foi a duplicação das vendas
do dióxido de titânio da Sachtle-
ben em tintas gráficas no merca-
do brasileiro com a facilidade do
estoque local para pronta entrega.
Nossas vendas também cresceram
significantemente”, revela.
Camila Pecerini, chefe de produto
da América Latina – área Inorga-
nic Materials da Evonik,
também afirma que a crise
financeira atingiu a todos
os setores industriais, afe-
tando consequentemente
a demanda do pigmento
branco dióxido de titânio.
“Sendo o setor de tintas um
dos principais consumido-
res do produto, a retoma-
da dos níveis de consumo
somente se deu no final do
ano. Apesar disso, existe
uma demanda crescente
por pigmentos de alta qua-
lidade no Brasil, para apli-
cações bem específicas”.
Demanda
Houve nos últimos anos um au-
mento de demanda do dióxido de
titânio no mercado de tintas, uma
vez que a produção de tintas tam-
bém tem se elevado. A expectativa
é que, neste ano, especialmente
pelos investimentos significativos
que a construção civil e o setor
imobiliário devem receber, a de-
manda seja ainda maior, aproxi-
mando-se dos níveis de consumo
verificados em 2008, um ano de
ótimos resultados para o setor.
“Em economias maduras o dióxido
de titânio cresce ao ritmo do PIB,
porém em mercados emergentes
este crescimento vai além. Para o
Brasil, em particular, o crescimen-
to da demanda é ainda alavan-
cado por outros fatores. Após
a deterioração da performance
das tintas e redução porcentual
do dióxido nas formulações que
ocorreu no início da década, hou-
ve uma recuperação de ambos ao
final desta. Este movimento tem
como base a melhoria do poder
aquisitivo da população e do
número de consumidores, caracte-
rísticas de mercados emergentes,
e a alavancagem mencionada
advém de programas de qualidade
e normatização do setor, estes pa-
trocinados pela Abrafati”, informa
Ciro Marino, presidente do con-
selho de administração e diretor
comercial – América Latina da
Cristal Global.
José Carlos Bartholi, diretor co-
mercial da Minérios Ouro Branco,
afirma que em função do aque-
cimento do mercado interno a
demanda dessa matéria-prima
aumentou, “não só no Brasil,
mas também na China, em face
o mercado local, e isso fez com
que os preços subissem aqui no
Brasil. Em contrapartida a queda
de atividade do mercado europeu
e americano colocou mais disponi-
bilidade de produto, o que, de cer-
ta forma, contrabalanceou essa
demanda de mercado no Brasil
e na China, ou seja, segurou um
pouco os preços”, informa.
Para Victor Luis Maluf Amarilla,
diretor técnico e de marketing
da Kalium, com o aumento do
mercado de tintas, o crescimento
do consumo de dióxido de titânio
é vegetativo. “A crise diminuiu o
consumo num primeiro momento.
Eduardo Mota,
gerente comercial da
Braschemical
Rosi Colacioppo, gerente
comercial de tintas da
Brenntag