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Março 2010
PAINT & PINTURA
rente de contas América Latina
da Huntsman, acrescentado que
com a crise estima-se que 5% da
capacidade mundial foi removida
e não voltará a operar, por seu
alto custo ou mesmo por desatu-
alização. “Se tivermos a recupera-
ção econômica que esperamos, a
partir do final de 2010 entramos
em um limite de oferta e demanda
para 2011, e uma possível recupe-
ração de preços, já que é publi-
cado e amplamente divulgado
que a indústria acumula perdas.
Vale ressaltar que leva de quatro
a cinco anos para ter uma nova
fábrica em operação e não há
sinais seguros para um eventual
investimento.”
O mercado cada vez mais traz
oportunidades para a competiti-
vidade. A busca por melhor custo
e benefício faz com que as em-
presas estejam sempre crescendo,
trazendo soluções inovadoras e
sustentáveis aos clientes. “Quanto
aos preços do dióxido de titânio,
existe anúncio de aumento para
março de 2010 e possivelmente o
aumento da demanda movimenta-
rá o mercado para novos reajustes
ao longo do ano”, prevê Elaine, da
AkzoNobel Divisão Iguatu.
Para Mota, da Braschemical, a
concorrência tem sido acirrada.
“Tivemos o desafio em competir
com os indianos e chineses com
dióxido de titânio de baixo custo
e qualidade inferior”. Ele também
conta sobre a queda nos preços da
matéria-prima: “No final de 2008
iniciou-se a queda de preço do di-
óxido de titânio por causa da crise
mundial. Já no final do terceiro
trimestre de 2009 o preço voltou a
subir, pois houve uma recuperação
da economia mundial e da con-
solidação da economia brasileira.
Em 2010, a demanda continua a
crescer e os preços estão sinali-
zando alta e devem chegar a uma
estabilidade até o final do ano”,
acredita Mota.
Bartholi, da Minérios Ouro Bran-
co, também afirma que a concor-
rência de dióxido de titânio tem
sido muito acirrada ao longo dos
últimos 10 anos e não está dife-
rente nesse momento. “O dióxido
de titânio é sinal de margens bai-
xas e muita concorrência. Quanto
aos preços, durante a crise caíram
num primeiro instante para subir
com a recuperação, de forma
lenta até atingir os níveis de 2008
no fim do ano passado. A tendên-
cia deste ano, com a recuperação
da economia, é de alta de preços,
talvez não tão forte, mas deve au-
mentar. O que poderia prejudicar
seria o estouro de uma nova crise
na Europa, como temos sinais que
pode ocorrer. Esperamos que isso
não ocorra”, ressalta.
Já na visão de Marino, da Cristal
Global, a concorrência mantém-se
estável. “O período pós-crise foi
marcado por um curto momento
de ofertas de preços relativamente
baixos, no qual a indústria procu-
rou promover o giro de estoques
e geração de caixa, seguido de
recuperação rápida e acentuada
dos preços. Isso pode ser explicado
Jonas Chalita, gerente
nacional de vendas de
pigmentos e auxiliares
da Dynatech
Helio Mori,
gerente
comercial da
Estiloquímica