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Março 2011
PAINT & PINTURA
em suprimentos para o ano de
2011; assim, temos como resulta-
do a falta de produto e aumento
de preços.”
Para Mota, da Braschemical, em
2010 o mercado brasileiro teve um
crescimento significativo, em ra-
zão da retomada econômica e do
aumento de consumo das classes
C e D. “Isto ocasionou aumento de
demanda de dióxido titânio para
as indústrias de tintas, embala-
gens, etc. A expectativa para 2011
é que o mercado continue crescen-
do, porém não na mesma inten-
sidade do ano passado; a pressão
sob o aumento de preço do dióxido
de titânio para o primeiro semes-
tre será inevitável.”
O gerente de vendas da Bras-
chemical também conta que a
descontinuidade de algumas
linhas produtos e o fechamento de
algumas fábricas no mundo vêm
favorecendo o crescimento dos
negócios internos da Braschemi-
cal. “Porém, o aumento da deman-
da mundial de dióxido de titânio
tem limitado a disponibilidade de
produto para o Brasil, e estamos
trabalhando fortemente para
atender a demanda dos clientes
existentes e também manter a
demanda de produto para forne-
cimento em estoque local.”
Ciro Marino, diretor comercial
para América Latina da Cristal
Global, não espera dificuldades
adicionais em 2011 quando com-
para com 2010. “O posicionamen-
to geral de inventários, principal-
mente da cadeia produtiva dos
mercados aos quais servimos, está
muito melhor que ao final de 2009
e princípio de 2010. Além disso, na
nossa visão, nos últimos dois ou
três anos, de 7% a 8% da capacida-
de global histórica foi eliminada.
Neste mesmo período notamos o
crescimento da capacidade insta-
lada de produtores chineses. O
balanço entre ambos movi-
mentos deve ter se situado
muito próximo do equilíbrio”,
ressalta.
Jonas José Chalita, gerente
nacional de vendas da divisão
de pigmentos, corantes e auxi-
liares da Dynatech, informa
que, desde o último trimestre
de 2010, o preço deste pro-
duto vem subindo, por conta
do fechamento de algumas
fábricas pelo mundo. “Isso
acontece por que as empresas
não se adequaram a determina-
das condições, principalmente
relacionadas ao meio ambiente, e
também pelo aumento de con-
sumo, que é normal no segundo
semestre do ano, o que ocasionou
uma pequena falta de produto,
mas nada significativa. Porém, a
situação está se regularizando e
não devemos ter grandes proble-
mas no decorrer deste ano. Além
disso, assim como todos as demais
empresas que comercializam este
tipo de produto sofreram com as
adequações estratégicas do mer-
cado, como o fechamento de fábri-
cas, conosco não foi diferente.
Tivemos que aguardar um pouco
até a situação se normalizar para
definirmos a nova estratégia a
ser adotada e acompanhar o que
o mercado sinaliza. Assim como
muitos outros, também tivemos
problemas de abastecimento, que
está voltando ao normal”, explica.
José Carlos Bartholi, diretor co-
mercial da Minérios Ouro Bran-
Camila Pecerini, chefe de produto para América
Latina da área de Inorganic Materials da Evonik
Victor Luis Maluf Amarilla, diretor
técnico e de marketing da Kalium
Ricardo Campos, diretor comercial da
Metalloys – MC Group