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Março 2012
PAINT & PINTURA
o de emulsões, mais
notadamente em pa-
íses desenvolvidos,
como EUA e Comu-
nidade Europeia. “A
demanda em países
emergentes, como o
Brasil, segue cres-
cendo e o principal
efeito da crise, na
verdade, é um acir-
ramento da compe-
tição, pois neste cenário
todos os mercados, sejam
eles desenvolvidos ou não, passam
a ser importantes para a indústria.
No entanto, o que aparentemente
é um momento de dificuldade, com
o aumento da competição, também
é uma oportunidade de renovação
tecnológica e de aumento de compe-
titividade da indústria. Acreditamos
que o mercado de emulsões só tem a
ganhar, mas antes precisa se renovar.”
Pereira Filho ainda completa dizendo
que o ano de 2011 foi um período de
acomodação do forte crescimento de
2010, sem mudanças significativas.
“Já o ano de 2012 promete ser mais
dinâmico à medida em que a indústria
precisa seguir crescendo. Acreditamos
que um foco maior em tecnologia e em
necessidades de consumo devam ser
assuntos frequentes neste mercado.”
André Luiz de Oliveira, supervisor de
desenvolvimento de mercado & assis-
tência técnica - Coatings da Reichhold
do Brasil, argumenta que não se pode
dizer que o mercado de emulsões este-
ja passando por dificuldades no Brasil,
já que o consumo interno tem sido
constante, principalmente em razão
do segmento da construção civil, que
movimenta o maior volume de produ-
tos e que ainda mantém bom ritmo de
investimentos. “Porém, nota-se certa
apreensão e cautela do mercado de
emulsões em nível mundial, diante
dos cenários apresentados na Europa
e EUA. Apesar dos momentos de cau-
tela no mercado de emulsões, para a
Reichhold, houve um saldo significati-
vamente positivo no ano de 2011, em
razão do consumo movimentado pelo
segmento de tintas imobiliárias. Para
2012, a Reichhold também mantém o
seu otimismo, a partir da estatística
nacional de que os investimentos em
infraestrutura continuarão a fomen-
tar o País”, revela Oliveira.
José Mário Gugisch de Oliveira Filho,
da Águia Química,
concorda que o Bra-
sil vive um momento
único com grandes
avanços em infraes-
trutura, o que explica
a grande impulsão
do setor imobiliário.
“Acreditamos que este
crescimento conti-
nuará nos próximos
anos e o único fator
que pode retrai-lo re-
gionalmente no Brasil
Romeu Pereira Filho, gerente de negócios para a
América Latina da Celanese
Pablo Cadavid, gerente de emulsões para o
Brasil e gerente global de produto da Clariant
Germano Goulart, gerente de desenvolvimento da Wana Química
Julio Cesar Battista Fortunato, diretor da Oswaldo Cruz Química