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nos e benefícios que favoreçam e ajudem o crescimento
da construção civil no Brasil, sem dúvida, terá cada vez
mais um impacto positivo em toda cadeia envolvida no
setor de tintas no Brasil.”
Na opinião de José Carlos Bartholi, diretor comercial da
Minérios Ouro Branco, a medida de redução da alíquota
do imposto de importação tem muito mais efetividade
para o fabricante de tintas que propriamente para o
importador e distribuidor. “Certamente, tal medida
proporciona uma redução de custo final da tinta, que
promove um maior consumo na ponta de venda. Isso
na cadeia traz um benefício geral de maior consumo
do produto. Sem dúvida, é uma medida benéfica, ainda
mais se considerar que a produção local não atende nem
metade da demanda interna do produto. Um imposto
de 12%, sem benefício, é sem sentido numa economia
aberta como a nossa. O imposto na faixa de 2% deveria
ser regulamentado e sem cota, aí sim o benefício teria
um maior impacto na cadeia produtiva”.
A redução da alíquota volta a propiciar custos mais com-
petitivos com o consequente maior estímulo das vendas.
“Porém, no contraponto, o dióxido atravessou 2011 com
forte escalada dos preços, até porque a demanda mundial
tem crescido e a oferta praticamente está estacionada,
pela quase não existência de investimentos na produção.
Diante deste cenário, a redução da alíquota nos permite
avançar nas vendas, desde que haja disponibilidade de
produtos a custos mais competitivos. Devido ao contínuo
aumento de preços, há uma forte penetração de produtos
asiáticos a custos mais competitivos. Entendemos que
muitas das ofertas encontradas não apresentam o mes-
mo padrão de qualidade das grandes marcas, porém os
preços ofertados forçam a média para um patamar mais
Carlo Piergallini, gerente de marketing e assistência técnica para
América Latina da Cristal Global
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