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PAINT & PINTURA
Março 2013
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Kalium, a principal dificuldade deste
mercado é a alta de preços, que de-
sestimula uma elevação de consumo
de produtos de qualidade, acelerando
o consumo de produtos de qualidade
baixa. “O componente custo do dióxido
de titânio na matriz de uma tinta é
significativo com os preços atuais e,
dessa forma, a diminuição da por-
centagem utilizada na formulação é
necessária. A falta da matéria-prima
para fabricação de dióxido de titânio
e a consequente elevação de seus cus-
tos por excesso de demanda fizeram
com que os preços se elevassem, e
continuam elevados até hoje, pois a
escassez de minério de titânio persiste.
Os preços elevados em consequência
da demanda e produção serão uma
realidade em 2013 e, provavelmente,
em 2014.”
Como solução, Amarilla ainda ressalta
que o Brasil é um país com reservas
de titânio, associadas a minério de
ferro (reservas bastante exploradas),
suficientes para prover o mercado.
Ciro Marino, diretor comercial e de marketing
para América Latina da Cristal
“Poderíamos transformar este mer-
cado em um gerador de divisas de
exportação, além de eventualmente
estimular o investimento em novas
fábricas no Brasil, com padrões am-
bientais modernos, com tecnologia
e escala suficiente para atender às
demandas atuais e futuras de TiO2.”
Na opinião de José Carlos Bartholi,
diretor comercial da Minérios Ouro
Branco, no Brasil a maior dificuldade
está num mercado que importa mais
de 70% do que é consumido, com uma
alíquota de imposto de importação
abusiva. “Nos últimos dois anos o
governo federal disponibilizou uma
cota com imposto reduzido a 2%, mas
que não atendia a demanda. Uma pro-
teção sem sentido numa commodity
essencial ao mercado de tintas, plás-
ticos, papel e celulose, entre outros.
Essa distorção é um grande entrave
ao mercado consumidor. Quanto ao
fornecimento e suprimento, o mer-
cado nesse momento encontra-se
estabilizado, mas vale lembrar que
Celso Ferraz, diretor comercial - distribuição
da Cromex