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eficiência de opacidade e cor em
condições semelhantes de preço e per-
formance. “Há produtos, no entanto,
que podem maximizar a performance
dos produtos finais com substituição
parcial do TiO2; a experiência que
temos nos setores nos quais atuamos
nos diz que esse processo já está bem
desenvolvido e implantado, restando
uma margem muito pequena para
refinamentos.”
Luiz Maranho Neto, gerente de uni-
dade de negócios de tintas, adesivos e
construção civil da quantiQ, informa
que os extensores de titânio ainda
são utilizados no mercado brasileiro
e substituem parcialmente este pig-
mento na formulação. “Seu uso traz
vantagens econômicas e, nas quan-
tidades corretas, não comprometem
a qualidade da tinta. Por outro lado,
alguns produtores utilizam-se uni-
camente de cargas de baixo custo
em detrimento do dióxido de titânio.
Essa substituição implica perda de
qualidade e menor poder de cobertura
da tinta.”
Para Daniela Nunes, gerente de pro-
cessos industriais da Química Anas-
tácio, infelizmente, não há muito o
que utilizar como substituto do TiO2,
“pois, além das cargas e extensores
disponíveis no mercado, um pigmento
à base de zinco e bário, o litopônio, se
torna cada vez mais caro em razão da
baixa nos preços do TiO2. No entanto,
o litopônio ainda é o produto mais
nobre e que mais capacita os formu-
ladores a utilizarem este produto sem
perderem qualidade de seus produtos,
Ricardo Campos, diretor comercial
da Metalloys