Revista Paint & Pintura - Edição 176 - page 35

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PAINT & PINTURA
Abril 2013
35
O
s pigmentos inorgâ-
nicos já possuem
tecnologias bem
estabelecidas e
sedimentadas no
mercado de tintas
por apresentarem excelentes
propriedades de resistência, e podem
ser aplicados em sistemas que exigem
melhor performance e durabilidade.
Além disso, continuam sendo uma
ótima alternativa de coloração em
função do custo benefício que ofere-
cem, e por suas inúmeras vantagens,
como alto poder de cobertura, opa-
cidade, durabilidade, facilidade de
dispersão etc.
No Brasil e no mundo se intensifica-
ram as exigências pela extinção ou
limitação rigorosa de metais pesados,
o que faz com que os fabricantes de
pigmentos inorgânicos busquem al-
ternativas que se enquadrem às legis-
lações e regulamentações. “No Brasil,
o impacto do acréscimo em custo tem
prolongado a substituição de metais
Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-
Comexim
Hamilton Oliveira, gerente de mercado da
Aromat
críticos, mas é evidente a preocupação
e envolvimento dos produtores de tin-
tas em buscar estas alternativas com
produtos que justifiquem a diferença
de custo, com vantagens significativas
por meio de avaliações custo e benefí-
cio, e contatando com os fornecedores
de pigmentos para auxiliá-los nestes
estudos. Alguns tipos de pigmentos
inorgânicos tiveram desempenho
destacado e são utilizados cada vez
mais no setor de tintas. Os produtores
destas linhas de pigmentos inorgâ-
nicos específicos para este fim têm
adequado a química destes produtos
às necessidades de mercado”, declara
Silvia Ferreira de Gouveia, gerente
técnica e comercial da Colornet.
Especificamente, os pigmentos inor-
gânicos à base de óxido de ferro estão
em constante evolução, uma vez que
estes produtos têm grande relevância
no processo de produção, independen-
te do tipo de tinta a ser produzida,
já que seu alto poder de cobertura,
opacidade, tonalidade limpa, alta
dispersabilidade, entre outras carac-
terísticas, facilitam sua utilização.
“Em um mundo cada vez mais com-
petitivo, no que tange otimizações
de processos e redução de custos,
bem como internacionalização das
empresas e novas regulamentações, a
demanda por produtos químicos cada
vez mais seguros e ambientalmente
corretos aumenta rapidamente. Neste
contexto, a Lanxess tem inovado seus
processos para reduzir ao mínimo
os níveis de contaminantes de seus
produtos, garantindo, desta forma,
sua segurança conforme os princípios
do Programa Atuação Responsável da
Indústria Química. Além do requisito
segurança, o meio ambiente também
é nossa preocupação, assim todas as
etapas de processo são controladas de
tal forma que não sejam nocivas para
a natureza”, informa Nitemar Vieira,
coordenador do centro de competên-
cia Latam da Lanxess.
Vale ressaltar que está em vigor, desde
fevereiro de 2009, a Lei 11.762 que
restringe a presença de chumbo em
tintas imobiliárias, de uso infantil e
escolar, vernizes e materiais similares
de revestimento de superfícies.
Tecnologias
Em sua maioria, as novas tecnologias
e desenvolvimentos concentram-se na
substituição de metais considerados
nocivos, ou seja, utilização de com-
posições de baixa toxicidade, como
pigmentos à base de bismuto e até
substâncias menos tradicionais, como
por exemplo, o nióbio. “O mercado,
de um modo geral, vem buscando o
desenvolvimento de alternativas con-
sideradas ambientalmente amigáveis,
como os produtos de fontes renováveis
e isentos de compostos tóxicos. Com
os pigmentos não tem sido diferente,
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