Revista Paint & Pintura - Edição 176 - page 38

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Abril 2013
PAINT & PINTURA
Cristine Lopes Camargo, gerente técnica
comercial de tintas da Colormix
Silvia Ferreira de Gouveia, gerente técnica e comercial da Colornet
Nitemar Vieira, coordenador do centro de
competência Latam da Lanxess
Aristóteles de Lima, diretor técnico
da Centrox.
Alternativas verdes
Existe uma grande demanda de soli-
citação das indústrias por pigmen-
tos com níveis mínimos de metais
pesados, seja para alinhamento de
fórmulas mundiais ou por pressão
dos clientes finais. Assim, seguindo a
tendência da filosofia “verde”, grada-
tivamente, os pigmentos inorgânicos
são incorporados nas fórmulas como
alternativa aos pigmentos commetais
pesados. “Este processo é um caminho
sem volta, no entanto, existe uma
barreira para a plena substituição dos
orgânicos pelos inorgânicos à medida
que a paleta de cores disponível dos
inorgânicos é bemmais restrita, além
de não oferecer cores tão brilhan-
tes quanto às cores com orgânicos.
Certamente, é possível verificar um
movimento de substituição parcial dos
orgânicos em prol dos inorgânicos de-
vido às pressões de custos e restrições
técnicas”, relata Vieira, da Lanxess.
Para Bartholi, daMinérios Ouro Bran-
co, o mercado de pigmentos inorgâni-
cos não substitui por completo o mer-
cado de orgânicos, “além de termos
também pigmentos orgânicos livres de
metais pesados ou contaminantes. Na
realidade, os pigmentos inorgânicos
têm por vezes a vantagem do preço e
estabilidade, além de melhor controle
de metais pesados. Ambos os pigmen-
tos convivem e se complementam na
formulação das tintas. A tendência de
utilização de matérias-primas amigá-
veis é irreversível e força os produtores
de pigmentos a pesquisar, investir e
prover aomercado essa demanda cada
vez mais crescente.”
Muitos dos pigmentos inorgânicos
não apresentam perigo ao meio am-
biente. “Podemos ci-
tar a linha de óxidos
de ferro e, no nosso
caso, a linha de ama-
relos à base de vana-
dato de bismuto. No
caso dos pigmentos
amarelo cromo e la-
ranja molibdato, a
nossa representada
DCC oferece sua li-
nha Krolor, que são
pigmentos encapsu-
lados, revestidos com sílica, que torna
estes produtos mais ambientalmente
corretos. A quantiQ, por meio de sua
linha de pigmentos amarelo cromo, la-
ranja molibdato e amarelo vanadato
de bismuto, da DCC, é capaz de aten-
der o mercado que procura qualidade
a custos competitivos”, garante Sergio
Rubio, gestor técnico da quantiQ.
Roque Guimarães Antunes, diretor de
marketing da Transcor, afirma que a
tendência de utilização de matérias-
-primas mais amigáveis tanto pode
ser com pigmentos orgânicos e/ou
inorgânicos, “porém, sempre acom-
panhadas de orientação técnica para
adequar as formulações e obter o
melhor custo benefício. Aliás, este é
o ponto forte da Transcor, parceria
com a disponibilidade aos clientes da
utilização de nossos modernos labo-
ratórios para o desenvolvimento da
melhor alternativa”.
Para Wagner José de Moraes, diretor
comercial da Cleomar Química, a
tendência pela utilização de matérias-
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