![]()
www.paintshow.com.br
40
Abril 2013
PAINT & PINTURA
José Carlos Bartholi, diretor comercial da
Minérios Ouro Branco
João Alfredo Aragão de Almeida Soares,
gerente de operações da Multicel
pigmentos orgânicos, mas sim com as
combinações de pigmentos orgânicos
e inorgânicos para compensar o poder
de cobertura e durabilidade. Os pig-
mentos orgânicos são mais transpa-
rentes que os inorgânicos, assim como
apresentam limitadas propriedades
de solidez e resistência que muitos
sistemas necessitam. A combinação
destas duas classes de pigmentos tem
sido amplamente utilizada.”
Leni de Abreu Rabello, gerente de ven-
das da Dynatech, declara que quando
se fala em pigmentos inorgânicos,
logo são relacionados aos cromatos e
molibdatos de chumbo, que realmente
são extremamente agressivos ao meio
ambiente. “Todavia os pigmentos
inorgânicos com que trabalhamos
não apresentam essas caracterís-
ticas indesejáveis. Se levarmos em
consideração a substituição do uso
de cromatos e molibdatos de chumbo
por pigmentos orgânicos, os pigmen-
tos inorgânicos atuais apresentam
baixo nível de agressividade ao meio
ambiente. A Dynatech oferece ao mer-
cado os óxidos de ferro, azul ultramar,
azul da prússia e dióxido de titânio.”
Vantagens
A escolha de um pigmento está re-
lacionada ao efeito que se deseja
alcançar na aplicação da tinta. Os
pigmentos inorgânicos, de modo
geral, apresentam ótima relação de
custo e benefício, agregando boas
propriedades de resistência e podendo
ser aplicados em praticamente todos
os tipos de sistemas.
“Os pigmentos inorgânicos normal-
mente possuem elevadas resistências
e boa cobertura, porém as carac-
terísticas podem variar de produto
a produto, pois existem pigmentos
inorgânicos de elevada transparência,
como os nossos Sicotrans, que são
óxidos de ferro transparentes”, explica
Qualiotto, da BASF.
Moraes, da Cleomar Química, escla-
rece que falar em vantagem é muito
relativo, isso vai depender muito da
necessidade do mercado e da apli-
cação. “Mas podemos mencionar
algumas vantagens dos pigmentos
inorgânicos, como alto poder de co-
bertura; fácil dispersão (facilmente
um dispersor tipo Cowles consegue a
fineza necessária da tinta, enquanto
que o tipo orgânico precisa ser dis-
perso em um moinho); baixo custo
quando comparado a um pigmento
orgânico; opacos (dependendo da
utilização é uma vantagem, pois os
pigmentos orgânicos são mais trans-
parentes); e as cores de um amarelo de
cromo e de um laranja de molibdato
são mais vivas e, algumas vezes, esses
pigmentos são utilizados nas tintas
industriais em conjunto com um
pigmento orgânico devido a sua alta
cobertura e custo baixo.”
Para Vieira, da Lanxess, as tecnologias
desenvolvidas recentemente na fabri-
cação dos pigmentos orgânicos ou à
base de metais pesados, nos últimos
anos, ainda não sanaram completa-
mente as restrições técnicas ao seu
Roque Guimarães Antunes, diretor de
marketing da Transcor
