Entrevista
Revista Paint & Pintura: Qual a sua visão do
mercadodeequipamentosnoBrasil?
Giuliano Albiero:
O Brasil e outros países emergentes
latino-americanos vêm passando um novo e forte ciclo de
crescimentodacapacidade instaladaapósacrisedosEstados
UnidoseEuropa.Osfabricantesdetintasnuncativeramtantas
encomendas, o que justifica os investimentos. Porém, este
ciclo se difere pela busca de equipamentos e processosmais
eficientes,modernos, automatizados e com focoespecial em
sustentabilidade.Tambémvivemosumcontrolemaisrígidoem
relaçãoàsnormasdesegurançaeergonomia(ABNTeInmetro),
jáqueoBrasiltemumadas legislaçõesmaisrigorosasdomundo.
Nunca tantas fábricas foram inspecionadaseautuadas.
Revista Paint & Pintura: O que representa o
mercadobrasileiroparaosnegóciosdaNetzsch?
GiulianoAlbiero:
Não sóoBrasil,mas omercado latino-
americanoemgeral,émuito importanteparaoGrupoNetzsch,
representando atualmente quase 20% do faturamento da
empresa. O Brasil é visto como um país estratégico no
fornecimento de equipamentos ‘intercompany’, assim como
ummercadoemergenteaindacombastantepotencialpara
asvendasdiretas.Noentanto, vemosqueéummercado
ainda carentede fornecimentodeequipamentosdealta
tecnologia,assimosfabricantesdetintasprecisammuitas
vezes recorrer a importações. ANetzsch, compresença
local, tem a vantagem de se beneficiar de negócios por
meiodefinanciamentosdoBNDES, queéumdiferencial
peloscustosfinanceirosbem inferioresaospraticadosno
mercado. A NetzschMoagem projeta um crescimento
na ordem de aproximadamente 50% para os próximos
três anos, com ênfase no fornecimento de plantas
fabris completas, desde a partede tancagem, passando
para etapa de empastamento e dispersão e moagem
até a ‘completagem’ final. Nossos clientes, ao optarem
por um fornecimentomais abrangente, têm inúmeras
vantagens,maiorpadronização,tecnologiamaisavançada,
normatização,maiorcontroledeorçamentoeprazos.
Revista Paint & Pintura: Como a Netzsch se
posiciona atualmente nomercado de tintas
no Brasil e qual a participação da empresa
