Revista Paint & Pintura - Edição 266

BIOCIDAS 60 | PAINT&PINTURA transformações, um exemplo ocorreu durante a pandemia que trouxe a busca por produtos que pudessemoferecer se- gurança, foram muitos os lançamentos com foco na proteção de superfícies e esse movimento chamou a atenção dos órgãos reguladores oque deve no futuro trazer novas exigências regulatórias. Tudo isso aumenta a importância da parceria entre fabricantes de tintas e de biocidas na busca de soluções que pro- porcionem ‘claims’ que atendam às ex- pectativas dos consumidores e também as exigências dos órgãos reguladores.” O setor de tintas é muito dinâmico e, com relação aos biocidas, a demanda por performance e competitividade é algo constante, conta Leonardo Felipe Pinto, head da unidade de negócios Material Protection Products (MPP) Biocides da Lanxess/Ipel. “Nos últimos anos e, principalmente devido a pande- mia do Covid-19, percebemos umamaior preocupação por parte dos fabricantes em desenvolver produtos que sejam biocidas, mas que também ampliem o aspecto decorativo da tinta, tornando-a mais funcional e de acordo com as mu- danças de hábito do consumidor. Pro- dutos como antivírus, antimicrobiano e antiácaro, tem sido uma nova realidade no desenvolvimento de produtos. Além disso, demodo geral, omercado tem fo- cado em produtos com custo-benefício competitivo, mas temaumentado a pre- ocupação comas questões regulatórias, ambientais e ocupacionais focando em alternativas com baixo teor de VOC’s, menor risco, base aquosa, entre outros. Também outros atributos/claims, como ação antimicrobiana e antivírus, temsido mais procurado demodo a diferenciar os produtos e agregar outras funcionalida- des aos revestimentos.” AntonioMatteucci, consultor técnico da Sumttex, afirma que omercado de tintas brasileiro vem seguindo a tendência mundial com produtos de maior efici- ência, menor toxicidade, contribuindo tambémcoma saúde da população, com tintas higiênicas que ajudam a diminuir a contaminação hospitalar, reduzindo a resistência bacteriana em superfícies. “Outro desafio é realizar estes avanços tecnológicos com preços competitivos num mercado bastante competitivo. Há uma grande tendência de desenvol- vimento de produtos de baixo VOC, de amplo espectro de atividade, menor to- xicidade aprovados internacionalmente e blends com diferentes ingredientes ativos que apresentem sinergia em con- dições bastante difíceis de preservação. Agora o tema ação contra vírus na super- fície será uma tendência e ingredientes ativos e métodos de avaliação deverão ser avaliados e validados.” Natany Fernandes, gerente técnica da Thor, ressalta que com o aumento da preocupação coma segurança de funcio- nários e também com o meio ambiente, alémdo aumento das exigências norma- tivas para tintas, nota-se uma busca cada vezmaior por produtos que não agridam o meio ambiente, com menor emissão de agentes fungicidas e algicidas no meio, alémde uma busca por ativos que não agreguem pictogramas de risco à embalagem, que dão a impressão de um produto, como a tinta, ser perigoso ao uso. “Essa é uma tendência que temsido vista já há anos na Europa, e para a qual temos soluções em nosso portfólio.” A Thor procura se posicionar no mer- cado de biocidas como uma empresa de vanguarda tecnológica, focando parâmetros e fatores de inovação, sus- tentabilidade e meio ambiente, afirma Natany. “Procuramos trazer ao Brasil e à região da América do Sul as novidades relacionadas aos ativos e suas formas de apresentação desenvolvidas pelos centros de pesquisa e desenvolvimento das nossas subsidiárias europeias, que trabalham sob o escopo dos órgãos regulatórios e sob o ponto de vista de inovação. Esses produtos e tecnologias são utilizados no Brasil e na América Leonardo Felipe Pinto, head da unidade de negócios Material Protection Products (MPP) Biocides da Lanxess/Ipel Karina Zanetti, assistente técnica sênior da Miracema-Nuodex

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=