Revista Lojas de Tintas - Edição 161 - page 27

Lojas de Tintas
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to traz a tão procurada produtividade. “No
meu ponto de vista, o empapelamento é
um planejamento do que será executado.
Se considerar que, para polir o carro, leva-
-se entreumdia eumdia emeio, o tempo
para colocar opapel épouco, pensandono
retrabalhoqueéeliminado.”
VESTÍGIODE PINTURA
No momento da revenda, muitos proprie-
tários do veículo não querem que o carro
tenha vestígios de repintura, pois o novo
proprietário pode ficar em dúvida se a re-
pintura foi para cobrir pequenos aranhões
ou necessária devido a uma grande bati-
da. Caso o mascaramento não seja feito
damaneira correta, o carropode ficar com
vestígios de que já foi repintado, pois em
algumas áreas do carro é praticamente im-
possível limpar anévoadetinta. Exemplos:
entre a porta e o para-lamas, a parte de
churrasqueira do veículo e a região onde
entraoar para ir aopara-brisa.
MASCARAMENTOSMAISUSADOS
Nomercado há três tipos demascaramen-
to: papel, plástico e líquido, sendo que o
papel protegeas áreas quenão serãopinta-
das na pulverização, tanto de tintas quanto
na aplicação de materiais de fundo e aca-
bamento. O papel também protege o espa-
lhamento indevido demateriais de fundo e
do verniz, por exemplo. É importante que o
material tenha resistência, evitando assim
rompimentosduranteouso. Pode serencontradoembobinasdediferentes tamanhos.
O plástico tem amesma função de proteção do papel; é frequentemente usado para
cobrir todaapeça, principalmente, quandoo serviço já foi finalizado,masoclienteain-
danãobuscouo carro. Jáomascaramento líquidodeve ser aplicadono veículo como
auxíliodepistola. Ao secar, formaumafinacamadanocarro, impedindocontatodireto
como solventeeoutroselementosnecessáriosnapintura.Amaioriadosmascaramen-
tos líquidos domercado pode ser utilizada em todo o carro: nas partes plásticas, de
borracha, devidro, entreoutras.
QUALIDADEDOPRODUTO, ESSENCIALNOMASCARAMENTO
ShoitiMoritaéproprietáriodoStudioArtMartelinhodeOuroeháquatroanosdecidiu
investir em capacitação.Muitas pessoas oprocuravamquerendo aprender as técnicas
que ele usava nos carros. Foi então que surgiu a ideia de criar espaço para ensinar a
técnicade “martelinhodeouro”, polimentoemicropintura,mas sem abandonar a ati-
vidadede reparonaoficina.Nasaulas,Moritaensinaaosalunos comoprotegerocarro
compapel, oque, segundo ele, não é segredo, estandoodiferencial naqualidadedos
produtos. “Dependendodaqualidadedopapel oudafitausada,depoisdeaplicaropri-
mer,tinta, vernizequandosetiraomascaramento, achandoqueapeçaestáprotegida,
apessoaencontraocarrocom resquíciosdetintaedescobrequepartedoveículoficou
exposta aoprimer, tinta e ao ver-
niz.” E quando, ao tirar o papel,
encontrar estes vestígios, Morita
conta que não há outra solução
senão polir a peça. “O cliente ga-
nhaopolimentoequempagapor
ele é o dono da oficina, pois os
resíduosnão saem apenas lavan-
do.” Eledá uma dica para desco-
brir se o produto é de qualidade:
indica entrar em contato com o
fabricante, solicitar uma amostra
e testá-la em uma área pequena
do carro. Dessemodo, quando a
empresa não fornece amostra,
ele fica desconfiado da qualida-
de. “Somente olhando o produto
é praticamente impossível saber
seopapel, fitaou líquidodomas-
caramento é bom ou ruim; só no
usomesmo, naprática.”
FernandoBaptista,
proprietáriodaBatistinhaGarage
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