Revista Lojas de Tintas - Edição 164 - page 34

ARTIGO
Lojas de Tintas
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Por FernandoVal YVal Peres (*)
OQUE APRENDI COMO
EMPREITEIROAMADOR
FernandoPeresVal yVal é sóciodaHalcos
ConsultingGroup, atuandonaáreadevendas,
distribuiçãoegestãodenegócios. Desenvolveu
seu conhecimentodegestãodemarcas, segmen-
taçãode canaisdevenda, reestruturação, turn
around, fusões/aquisiçõesnas empresasAxalta,
Sherwin-Williams,Ultragaz eDowQuímica.
Apósum longoe tenebrosoperíododearrumaçãodeumvazamentodoandar
superior noprédio emquemoro, finalmentepoderia pintar novamente a sala
de jantar.
Deveria seguir adicado zelador novamenteou seguiriameus instintos depin-
tor amador?Afinal decontas, “é sóumaparede”! Essa ideiadurou somente24
horas, pois a decisão familiar foi: “já que vai pintar..., pinta a sala, os quartos
etc.”Conclusão: depintor amador virei empreiteiroamador.
1. BUSCADOPROFISSIONAL:
Durante a primeira fase - encanador -, recorri ao zelador, mas para a segunda
fase - pintura -, resolvi buscar opintor pelas páginas amarelas!Opa, essas não
existemmais; foram substituídas eaprimoradaspeloGoogle.
Logopude identificar inúmerasalternativas.Comodecidir?Fui auma lojaespe-
cializadaeobalconistame iluminou com seus conhecimentos:
-Opintor precisaestar qualificado.
-As fábricas, oSenai eaAbrafatipromovemesses cursose treinamentos regu-
larmenteeoshabilitampara realizar o serviço.
E comessas informaçõesminhabusca se resumiu às indicações dobalconista,
respaldadopor entidades sérias e, finalmente, escolhi oprofissional.
2. BUSCADOPRODUTO:
E aí chegaram as avalanches deperguntas: qual amarca, quantoestádisposto
a pagar, qual a superfície a ser pintada, qual o acabamento, qual a cor? E na
sequência, fui novamenteaoGooglee, também, àminhaesposa!
Sinceramente, comoédifícil escolher umatinta!
Retornei aobalconista, acompanhadodopintor e, apósumbom tempodedis-
cussõespositivas, chegamos aumaboaescolha.
3. SERVIÇOPRESTADO:
Felizmente, apinturaficouboa!Apósoserviço ter sido realizado,fiquei com re-
ceiodequealgoerradopudesse ter acontecido. Porémumbomplanejamento
eumaboaexecuçãopermitiramcomqueosSACsnãotivessemsidoacionados.
(*) história vivenciada por um amigomeu.
Em todo o processo descrito acima, houve inú-
meras escolhas e decisões que foram tomadas e
que, algumas vezes, foram emocionais e, outras,
foram racionais. O grau de profissionalismo exis-
tente no segmento de materiais de construção
foi a maior surpresa encontrada. Já foi o tempo
em que esses profissionais eram inexperientes
e seus aprendizados eram adquiridos informal-
mente.
Atualmente amaioria dos setores da construção
civil (elétrica, hidráulica, impermeabilização, re-
vestimentos, pintura, louçasemetaisetc.) possui
cursos que sãoministrados por entidades sérias,
como os fornecedores, Senai e Abrafati, bem
como outras associações de classe.
O desenvolvimento da tecnologia do produto
cresceu fortemente nos últimos tempos. A esco-
lhadesses produtos ficoumuitomais fácil, propi-
ciando uma tranquilidade nesse quesito.
Quandoos profissionais são capacitados com to-
das essas novas tecnologias, eles recebem cer-
tificados de diversas entidades e, com isso, fica
muitomais fácil a avaliação amadora sobre a sua
capacidade.
Dois grandes aprendizados, como empreiteiro
amador: as escolhas do produto e do aplicador
deixaram de ser ummistério e, atualmente, são
muitomais acessíveis.
RTIG
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