Revista Paint & Pintura - Edição 185 - page 50

Equipamentos de Produção –
Moinhos, Dosadoras e Misturadores
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| Paint&pintura | Jan/Fev 2014
entre outros. A visão
tecnológica e a moder-
nização das empresas
são essenciais para o
crescimento e competi-
tividade dos negócios.
Estamos seguros que
os altos executivos do
mercado de tintas pos-
suemesta visão”, anun-
cia Ferreira, da Netzsch.
O mercado de tintas
está muito receptivo e
atento às principais no-
vidades do segmento.
“A indústria de máqui-
nas e equipamentos,
por sua vez, viu sinais de recuperação em 2013 e foi
contagiada com certo ar de otimismo realista. Poucas
empresas ainda não aderiram ao avanço da tecnologia,
restrito ainda a empresas de médio e grande porte,
porém, acreditamos que as facilidades da aquisição de
equipamentos por meio do BNDES/Finame permitam
minimizar essas barreiras e as dificuldades serão coisas do
passado para as pequenas e médias empresas”, ressalta
Junior Machado, diretor industrial da Moinho Pirâmide.
Daniel Oscar Gondelman, diretor da HERO Latin America,
afirma que os equipamentos de produção das indústrias
de tintas têmgrande importância emtudo o que se refere
à automatização dos processos relativos a cores produ-
zidas ‘in-plant’. “É requerida grande velocidade de pro-
dução sem perder a precisão nas dosagens e integração
completa aos sistemas de informação, gestão, adminis-
tração de planta (softwares de gerenciamento e controle
de estoque, matérias-primas, produção, despacho etc.).
E é onde a HERO mais investiu nos últimos anos, além
do desenvolvimento de novos elementos e tecnologias
mais adequadas para estas prestações particulares de alta
capacidade. Oconceito ainda é novo paramuitos clientes,
mas isso gera uma grande oportunidade de crescimento
nesse segmento; estamos muito otimistas.”
Existem muitas empresas que ainda não são automati-
zadas e esse é combustível para a Inkmaker continuar
trabalhando e oferecendo sua tecnologia. “A cada dia
novas empresas aderemao processo automático de produção
de tintas, para ter maior controle da produção, produtividade,
redução de custo, melhor aproveitamento da mão de obra e
todas as vantagens de umprocesso automatizado. A demanda
está crescendo muito e estamos seguros que nos próximos
anos muitas fábricas de tintas serão automatizadas”, prevê
Mendes.
Para Wladir Caetano Scilla, diretor superintendente da Bra-
seq, os controles de qualidade e processos estão ligados
diretamente à marca e à imagem da empresa. “Por isso, no
nosso mercado, quanto mais as empresas crescem e se pro-
fissionalizam mais aumentam as oportunidades de negócios.
Neste ano, sentimos uma maior cautela nos investimentos
de maior porte, necessidade crescente de justificar a relação
custo benefício e ganhos de produtividade, uma vez que a ex-
celência nos processos depende de tecnologias que atendam
essa necessidade.”
Carlos Russo, diretor técnico da Adexim-Comexim, informa
que a demanda pelas indústrias de tintas que estão deixando
o uso de moinhos com esferas para o sistema “rotor extator”
tem crescido mundialmente. “No Brasil, pelas dificuldades de
financiamentos para produtos importados, estamos mais de-
vagar. Na maioria das indústrias podem-se utilizar pigmentos
e cargas micronizadas que dispensam os grandes moinhos,
que são bastante lentos.”
Na opinião de Marco Vitoria, da Vitoria & Cia, distribuidora da
FluidManagement, a demanda atual está abaixo do potencial
do mercado, “o que
indica que temos mui-
to a crescer, principal-
mente por que muitos
fabricantes ainda não
aderiram ao formato
de venda com canais
de distribuição, mas
isso tem se alterado, e
2013 já demostrou um
crescimento significa-
tivo nessa modalidade
de venda para atender
o varejo. Com o cres-
cimento desse canal,
além da maior procura
por cor, máquinas de
Marco Antônio Vitoria, diretor
comercial da Vitoria & Cia
Daniel Oscar Gondelman, diretor HERO
Latin America
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