Revista Paint & Pintura - Edição 185 - page 51

porte focadas emprodução farão total dife-
rença, principalmente as de baixo custo de
manutenção e livres de calibração, como as
dosadoras da Fluid Management”.
Barreiras do setor
Aprofissionalização das empresas de peque-
no porte e a conscientização da necessidade
de controle de qualidade constante e com
instrumentos de precisão apontamque este
mercado temmuito espaço de crescimento.
“Com o aumento dos mercados consumi-
dores e maior exigência e consciência dos
consumidores, se faz necessária cada vez
maior a disseminação de políticas e controles de qualidade. O binômio preço e qua-
lidade, gerando conflitos e afetando os processos de compra, quando comparamos
a credibilidade das marcas de equipamentos renomados face a concorrência de
similares copiados sem qualidade, bem como a prestação de serviços por labora-
tórios não certificados ou credenciados, praticando preços muito baixos, dificulta
a manutenção saudável do setor”, alerta Scilla, da Braseq.
Omercado de grandes equipamentos de produção, pelo controle dos investimentos
industriais necessários na sua implementação, será sempre sensível às oscilações
dos mercados. “Mas os resultados dessa nova forma de produzir com eficiência e
economia de custos ajudam na compreensão das vantagens desta proposta, supe-
rando antigas barreiras de preconceito. A HERO propõe aomercado equipamentos
confiáveis e com menores custos de propriedade total, isto é, aquisição mais ma-
nutenção ao longo da vida útil do equipamento, que melhorem a rentabilidade da
produção por meio da alta qualidade associada comgrande capacidade produtiva”,
informa Gondelman, da HERO Latin America.
Para Bruno Machado, gerente de vendas da Moinho Pirâmide, a falta de conhe-
cimento de pequenos empresários leva-os à pseudopercepção de que investir na
modernização e automação industrial é jogar dinheiro fora. “Infelizmente, essa visão
equivocada impede que o empresário visualize que investindo namodernização de
sua fábrica proporcionará economia de custos e maximizará a capacidade produti-
va, triplicando sua competividade. Apesar disso, há nuvens ainda bem carregadas
sobre o setor.”
Junior Machado, daMoinho Pirâmide, lembra que as recentes medidas do governo,
como a desoneração da folha de pagamento, refletem positivamente. “Também
não estamos tendo uma corrida inflacionária. O câmbio é que permanece como
‘pedra no sapato’ do setor, oscilando entre R$ 2,39 e R$ 2,51. Para estimular as
exportações e conter o avanço do produto importado, as empresas vêm pedindo
valorização maior da moeda americana sobre o real.”
Ferreira, da Netzsch, afirma que a preocupação com a segurança na operação, que
hoje é uma obrigatoriedade em grandes fabricantes de tintas, ainda é um tema de
Silvio Mendes, gerente de vendas para
América Latina da Inkmaker
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